CDBs de bancos médios: cuidados essenciais antes de aproveitar taxas maiores

Estratégias de investimento1 hora atrás6 pontos de vista

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Certificados de Depósito Bancário (CDBs) emitidos por bancos médios e pequenos oferecem rendimentos superiores aos praticados por instituições de grande porte, mas exigem atenção redobrada do investidor para evitar riscos desnecessários.

Renda fixa puxa captação de recursos

No primeiro semestre de 2025, as aplicações de pessoas físicas no Brasil somaram R$ 7,9 trilhões, avanço de 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A renda fixa respondeu por quase 60% desse total — R$ 4,68 trilhões — beneficiada pela taxa Selic elevada.

Avaliação da saúde financeira do emissor

Antes de comprar um CDB de banco médio, especialistas recomendam verificar a solidez da instituição. Os ratings de crédito emitidos por agências como S&P, Moody’s e Fitch oferecem um panorama sobre a capacidade de pagamento do banco. Também é possível consultar as demonstrações financeiras reunidas pelo Banco Central e analisar balanços e relatórios divulgados no site do próprio emissor. Notícias de veículos especializados ajudam a acompanhar fatos que possam impactar a instituição.

Cobertura do Fundo Garantidor de Crédito

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) protege até R$ 250 mil por CPF e por instituição em caso de intervenção ou falência, com limite global de R$ 1 milhão a cada período de quatro anos. A partir de 2026, aplicações em bancos pertencentes ao mesmo conglomerado deixarão de ter cobertura integral separada. Além disso, instituições que dependem em excesso da garantia pagarão contribuições mais altas ao FGC.

Taxa mais alta não é o único critério

Na comparação com grandes bancos, os CDBs de médio porte costumam exibir prêmios maiores justamente para atrair recursos. Contudo, o investidor deve ponderar prazo de vencimento, liquidez e nível de risco. Rentabilidades elevadas, por exemplo, podem estar atreladas a prazos bastante longos.

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Imagem: infomoney.com.br

Pós ou prefixado?

Escolher entre CDB pós-fixado e prefixado depende do cenário de juros. Títulos atrelados ao CDI tendem a ser mais seguros enquanto a Selic permanece alta. Já os prefixados podem ser vantajosos para garantir rendimento definido antes de um ciclo de queda das taxas.

Ao cruzar informações sobre solvência do banco, cobertura do FGC, prazo e modalidade de remuneração, o investidor consegue avaliar se a taxa oferecida realmente compensa o risco envolvido.

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