Ibiúna vê aumento de dívidas indexadas ao IPCA e alerta para falta de hedge nas empresas

Estratégias de investimento42 minutos atrás6 pontos de vista

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André Lion, sócio, CIO e gestor de ações da Ibiúna Investimentos, observou um crescimento nas emissões de títulos corporativos corrigidos pelo IPCA acrescido de um spread fixo. Segundo o executivo, a escolha pode reduzir o custo financeiro em cenários de inflação baixa, mas gera exposição relevante caso os preços subam além do previsto.

“Um papel IPCA + 6% fica barato se o índice oficial for, por exemplo, 5%, pois o desembolso total seria de 11%, abaixo dos atuais 15% da Selic”, comparou. “O problema surge quando a inflação acelera; sem instrumentos de hedge, o pagamento cresce rapidamente.”

O alerta foi feito durante participação no programa Stock Pickers, apresentado por Lucas Collazo. Lion classificou a operação como uma aposta em timing macroeconômico e gestão de passivos. Para ele, companhias capazes de travar boas condições antes da esperada queda na taxa básica tendem a sair na frente quando o ciclo de cortes se materializar.

Posicionamento dos fundos da casa

No mesmo evento, o gestor detalhou o comportamento dos principais produtos da Ibiúna:

Ibiúna Equities – portfólio long only que mantém até 10% em caixa e concentra o restante em ações.

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Imagem: infomoney.com.br

Ibiúna Long Bias – fundo flexível que ajusta exposição conforme o cenário macro. Depois de iniciar 2025 de forma conservadora, a alocação líquida em Bolsa foi elevada de 40% para quase 90% e, atualmente, oscila entre 75% e 78%. A equipe deve reavaliar as posições após a decisão do Federal Reserve prevista para a próxima semana.

Ibiúna Long Short – estrutura neutra em direcional (net zero) e gross entre 150% e 180%. O veículo acumula retorno de 25% no ano, apoiado na revisão da metodologia do Ibovespa e na maior liquidez do mercado de aluguel de ações.

Gestão diante da volatilidade

Questionado sobre perspectivas, Lion afirmou que a gestora mantém debates diários sobre teses de investimento para adequar o nível de risco. “A música muda o tempo todo; precisamos adaptar o portfólio e estar prontos para uma virada de cenário”, resumiu.

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