O Money Times divulgou, nesta semana, os cinco textos mais lidos da editoria “Comprar ou Vender”, marcados pelo retorno do Banco do Brasil (BBAS3) ao foco dos investidores e pela forte valorização do Bradesco (BBDC4).
Uma pesquisa do Bank of America (BofA), realizada entre 13 e 17 de outubro com 34 investidores locais e globais, indicou aumento da exposição ao Banco do Brasil. Apesar do impacto negativo nos resultados recentes, a percepção é de que o pior já tenha ficado para trás.
Os papéis preferenciais do Bradesco acumulam alta de 50% desde que Marcelo Noronha assumiu a presidência e iniciou um plano de mudanças “passo a passo”. O movimento começa a atrair a confiança do mercado, sinalizando que a transição ganha tração.
Mesmo com a melhora na percepção de parte dos investidores, o Banco do Brasil ainda enfrenta pressão. O JPMorgan destacou que a deterioração da carteira do agronegócio, as mudanças regulatórias do Banco Central e o enfraquecimento das linhas para pequenas e médias empresas derrubaram o lucro em mais de 50% nos últimos trimestres.
Na segunda-feira, 20 de outubro, as ações da Cogna (COGN3) chegaram a avançar 6%, posicionando-se entre as mais negociadas da B3. O movimento foi influenciado pelo corte na estimativa de inflação para 2025, alívio na curva de juros e sinalizações positivas da companhia em reunião com investidores, conforme relatório da Ágora Investimentos/Bradesco BBI.
Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br
A WEG (WEGE3) reportou lucro líquido de R$ 1,65 bilhão no terceiro trimestre de 2025, aumento de 4,5% sobre igual período do ano anterior. O resultado, considerado neutro pelos analistas, veio em linha com as previsões, mas abaixo do histórico recente. Ainda assim, as ações operaram em alta no pregão de 22 de outubro.
Esses foram os temas de maior repercussão na editoria “Comprar ou Vender” ao longo da semana, evidenciando o forte interesse dos investidores nos grandes bancos e em empresas que apresentaram mudanças relevantes em performance ou estratégia.