São Paulo, 26 de novembro de 2025, 13h33 – As principais empresas de educação listadas na B3 operam em alta nesta quarta-feira, impulsionadas por alterações divulgadas hoje pelo Ministério da Educação (MEC) para o ensino a distância.
Por volta de 12h (horário de Brasília), os papéis registravam o seguinte comportamento:
• Cogna (COGN3): avanço de 1,31%, a R$ 3,88;
• Yduqs (YDUQ3): valorização de 1,48%, a R$ 13,07;
• Ânima (ANIM3): alta de 3,06%, a R$ 3,71;
• Ser Educacional (SEER3): ganho de 3,35%, a R$ 9,57.
Portaria publicada nesta manhã determina que as avaliações presenciais possam compor até 5% da carga horária presencial exigida nos cursos. Antes, as provas não eram consideradas atividade presencial.
O texto também obriga as Instituições de Educação Superior (IES) a especificarem, nos projetos pedagógicos, quais atividades formativas deverão ocorrer obrigatoriamente de forma presencial.
Analistas veem a medida como favorável ao setor. Para a equipe do UBS BB liderada por Andre Salles, a inclusão das avaliações presenciais no cômputo da carga horária “confere maior flexibilidade” às instituições nas modalidades EAD, semipresencial e presencial.
Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br
O banco acrescenta que as mudanças restantes têm impacto limitado para grandes companhias, mas podem elevar a barreira regulatória para concorrentes menores.
No mesmo sentido, o Itaú BBA destaca que a possibilidade de contabilizar provas como atividade presencial reduz a necessidade de expandir aulas ou práticas presenciais, diminuindo potenciais custos extras do novo marco regulatório. O analista Vinicius Figueiredo informou que o banco seguirá acompanhando as empresas para avaliar o efeito financeiro da decisão.
Até o momento, o apetite por risco combinado às novas regras do MEC mantém o setor educacional entre os destaques positivos do pregão.