A AutoZone abriu 53 novas lojas no trimestre encerrado em 22 de novembro, ampliando sua rede global enquanto lida com pressões de inflação e tarifas de importação.
Do total de inaugurações, foram 39 unidades nos Estados Unidos, 12 no México e duas no Brasil. Com isso, a varejista de peças automotivas passou a operar 6.666 lojas em território norte-americano, 895 em solo mexicano e 149 no mercado brasileiro, somando 7.710 estabelecimentos no mundo.
Em comunicado de resultados, o diretor-executivo Phil Daniele afirmou que tanto as operações domésticas quanto as internacionais “desempenharam bem” e que a companhia pretende manter um ritmo “agressivo” de abertura de lojas ao longo do ano fiscal, com o objetivo de ganhar participação de mercado.
Daniele observou que a inflação e as tarifas elevaram custos e preços de venda. Segundo o executivo, o efeito inflacionário deve continuar no comparativo anual até o terceiro trimestre fiscal; a partir do quarto trimestre, a expectativa é de aumento mais moderado.
Ele comentou ainda que o consumidor de menor renda vem enfrentando dificuldades “há algum tempo”, mas permanece relativamente estável. Os repasses de tarifas foram mais intensos em itens considerados discricionários, segmento que representa pequena parcela do portfólio da AutoZone e que, após anos de queda, estabilizou no último ano.
Imagem: Eric Revell FOXBusiness via foxbusiness.com
A empresa percebeu pouca migração de clientes para opções de menor preço, pois há poucas categorias com variações “bom, melhor, ótimo”. Essas alternativas estão disponíveis principalmente em baterias, sistemas de freio e palhetas de limpador de para-brisa; na maioria das linhas, existe apenas uma peça específica para cada modelo de veículo.
Na sessão mais recente, os papéis da AutoZone (ticker AZO) fecharam a US$ 3.496,77, recuo de 7,17% (−US$ 270,19).
A AutoZone atua no varejo e distribuição de peças de reposição e acessórios automotivos para carros, SUVs, picapes, vans e outros veículos.