Amazon, Microsoft e outras gigantes do setor de tecnologia voltaram a figurar entre os BDRs mais indicados por corretoras e bancos brasileiros para o mês de novembro. O levantamento, realizado mensalmente pelo InfoMoney, considera apenas os papéis citados em pelo menos três carteiras de investimento.
O movimento de recomendação ocorre após um mês de recuperação nos principais índices de ações dos Estados Unidos. Em outubro, o Nasdaq avançou quase 5%, enquanto Dow Jones e S&P 500 subiram cerca de 2%, em meio ao segundo corte de juros promovido pelo Federal Reserve.
Amazon (AMZO34)
– Recomendações: 5
– Retorno em 30 dias: 11,95%
– Motivo: além do varejo, a companhia oferece serviços de machine learning, análise de dados, internet das coisas e soluções de nuvem pela AWS, além de receitas crescentes com publicidade e o programa Amazon Prime.
Berkshire Hathaway (BERK34)
– Recomendações: 4
– Retorno em 30 dias: -3,73%
– Motivo: holding de Warren Buffett controla empresas como Geico e Duracell e mantém participações relevantes em Apple, American Express e Coca-Cola.
TSMC (TSMC34)
– Recomendações: 4
– Retorno em 30 dias: 8,70%
– Motivo: maior fabricante independente de semicondutores, fornece chips para companhias de tecnologia e montadoras; é vista como beneficiária direta da expansão da inteligência artificial.
Microsoft (MSFT34)
– Recomendações: 3
– Retorno em 30 dias: 1,62%
– Motivo: aposta na incorporação de inteligência artificial ao Windows, Office e aos serviços de nuvem da Azure, além do desenvolvimento de soluções em realidade virtual.
Imagem: infomoney.com.br
Nvidia (NVDA34)
– Recomendações: 3
– Retorno em 30 dias: 9,54%
– Motivo: especializada em processadores gráficos e plataformas de computação acelerada para data centers, a empresa se beneficia da demanda crescente por GPUs em jogos e aplicações de IA.
Meta (M1TA34)
– Recomendações: 3
– Retorno em 30 dias: -10,36%
– Motivo: analistas do Santander classificam a recente queda das ações como exagerada e veem espaço para recuperação, destacando redução futura de impostos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
Entre as casas que citaram esses papéis estão Empiricus, XP Investimentos, BTG Pactual, Santander, Terra Investimentos, Genial e Itaú BBA.
Segundo os especialistas, a preferência pelas chamadas big techs reflete a expectativa de que a desaceleração nos juros norte-americanos favoreça empresas de crescimento, em especial as ligadas à inovação, à computação em nuvem e à inteligência artificial.