Bill Ackman diz que Mamdani acerta no diagnóstico, mas erra na solução para crise de moradia em Nova York

Dificuldades e desafios23 minutos atrás6 pontos de vista

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NOVA YORK, quarta-feira – O bilionário Bill Ackman, fundador e presidente da Pershing Square Capital Management, declarou que o prefeito eleito de Nova York, Zohran Mamdani, identifica corretamente o problema da falta de moradias acessíveis na cidade, mas propõe medidas que podem agravar a situação.

Em entrevista ao programa “Mornings with Maria”, Ackman afirmou que a proposta de Mamdani – um pacote de US$ 100 bilhões para construir moradias com aluguel congelado ao longo de dez anos e estabelecer um congelamento de aluguéis em toda a cidade – tende a afastar investidores e construtoras.

“O caminho é aumentar a oferta”

Segundo Ackman, a maneira mais eficaz de reduzir os aluguéis é ampliar a oferta de imóveis. Ele citou dados de cidades como Austin e de regiões do sudeste dos Estados Unidos, onde expansões no número de apartamentos resultaram em queda de preços. “Quando você anuncia um congelamento, não inspira desenvolvedores; ninguém vai colocar a pá no chão nesse ambiente”, afirmou.

O investidor destacou ainda que novas construções de mercado livre podem aliviar a pressão sobre unidades antigas, tornando-as mais baratas. “Você pode erguer muitos apartamentos de padrão de mercado; isso reduz o valor do estoque mais antigo e gera mais acessibilidade”, disse.

Plano de Mamdani

Mamdani, político progressista do Queens, venceu a eleição de 4 de novembro de 2025 com uma plataforma focada em tornar Nova York mais acessível. Seu programa prevê a criação de moradias profundamente subsidiadas e o congelamento dos aluguéis em toda a cidade.

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Imagem: Amanda Macias FOXBusiness via foxbusiness.com

Outras frentes de Ackman

Na véspera da entrevista, Ackman utilizou uma transmissão ao vivo na rede X para apresentar um plano em três etapas voltado à reforma das gigantes hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, em tutela federal desde a crise de 2008. Ele defende que a medida poderia gerar US$ 300 bilhões aos contribuintes.

O debate ocorre enquanto o governo Trump avalia iniciativas para ampliar o acesso à casa própria, incluindo a proposta de hipotecas de 50 anos, alvo de críticas por potencialmente elevar o endividamento de longo prazo.

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