Bitcoin pode encarar nova correção em 2025 após seis semanas de alta

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São Paulo, 29 jul. — O Bitcoin (BTC) inicia nesta segunda-feira a sétima semana consecutiva de valorização, mas analistas veem espaço limitado para novos recordes antes de uma possível correção, conforme padrões observados em ciclos anteriores de halving.

Histórico aponta limite entre a 5ª e a 7ª semana

Levantamento divulgado no domingo (28) pelo trader e analista conhecido como Rekt Capital indica que, após cada halving, o mercado costuma registrar duas grandes pernadas de alta antes de um recuo. Segundo ele, a segunda dessas pernadas, chamada de “Price Discovery Uptrend 2”, tradicionalmente se encerra entre a quinta e a sétima semana.

“A 7ª semana do Price Discovery Uptrend 2 começa amanhã”, ressaltou Rekt Capital em publicação na rede X. Caso o padrão se repita, o pico histórico recente de US$ 124.500 pode permanecer como teto provisório.

Correções anteriores

Nos ciclos de 2013, 2017, 2021 e 2025, as correções de preço começaram, respectivamente, na 7ª, 8ª, 6ª e 7ª semanas do segundo movimento de alta. Em 2025, a primeira correção derrubou o BTC de quase US$ 110.000 para menos de US$ 75.000, uma retração de cerca de 30%, proporção considerada normal em períodos pós-halving.

Ainda segundo o analista, um alvo de curto prazo para esta segunda pernada de valorização poderia ficar pouco abaixo de US$ 160.000, mas o cronômetro histórico joga contra novos avanços significativos sem antes ocorrer um recuo.

Imagem: Imagem destacada – Ethereum lidera recomendações de criptomoedas para agosto e supera o Bitcoin

Expectativa para o quarto trimestre

Outro trader, Daan Crypto Trades, lembrou que o Bitcoin nunca registrou ganhos consecutivos em agosto e setembro nos anos de alta. Ele aposta em um “flush” — queda rápida — nos próximos um ou dois meses, seguido de um rali explosivo no quarto trimestre, padrão comum em ciclos de mercado otimistas.

Dados da plataforma CoinGlass mostram o BTC com alta de 2,1% em agosto, ligeiramente acima da média histórica de 1,8%. Já setembro carrega, em média, queda de 3,8%.

Apesar da possível correção, os analistas destacam que um recuo moderado ainda manteria o cenário favorável para novos recordes no fim do ano.