O mês de agosto vem sendo positivo para o mercado de criptoativos. Nesta semana, o bitcoin (BTC) atingiu US$ 124 mil, registrando um novo recorde histórico e superando a máxima de julho, quando ultrapassou os US$ 120 mil pela primeira vez.
Entre os fatores citados pela CoinDesk para explicar o avanço estão:
O movimento positivo também impulsionou o ethereum (ETH), que subiu mais de 20% na última semana. Dados do Decrypt indicam entrada de US$ 2,2 bilhões em ETFs de ETH nos últimos dias.
O otimismo levou o Standard Chartered a revisar sua projeção de preço para o ativo, estimando US$ 25 mil até 2028.
A valorização do segmento refletiu ainda em criptomoedas como cardano (ADA) e pendle (PENDLE), citadas por analistas como oportunidades de curto prazo.
A Vault Capital, a partir de dados da Glassnode, observa que aproximadamente 98% das carteiras de ETH estão em lucro, o que pode desencadear realizações de ganhos e elevar a volatilidade.
Imagem: Equipe Crypto Times via moneytimes.com.br
No plano macro, a possibilidade de o Federal Reserve reduzir juros em setembro ganhou força após novos dados apontarem inflação moderada nos EUA, elevando a probabilidade de corte para próximo de 100%. Apesar disso, a presidente do Fed de San Francisco, Mary Daly, disse que um ajuste de 0,50 ponto percentual não parece justificado.
Entre as empresas, a World Liberty Financial, iniciativa apoiada pela família do ex-presidente Donald Trump, busca levantar US$ 1,5 bilhão para estruturar uma companhia que manterá seus tokens WLFI.
Levantamento do Crypto Times com analistas mostra o bitcoin ainda como o ativo preferido, mas coloca o pendle entre as 17 criptomoedas mais lembradas para agosto.
A semana segue marcada por forte atividade e atenção redobrada dos investidores, que monitoram tanto as decisões de política monetária quanto a possibilidade de realização de lucros após as recentes máximas.