Bitcoin volta a superar US$ 93 mil após queda, e analistas miram US$ 100 mil

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O Bitcoin (BTC) retomou a trajetória de alta e alcançou US$ 93.040 na manhã desta quarta-feira (3), segundo dados do TradingView referentes à cotação da Coinbase. O movimento ocorre depois de a criptomoeda despencar para US$ 84.500 no domingo, perda provocada por uma liquidação de posições alavancadas que reduziu cerca de US$ 8.000 do preço em poucas horas.

Na avaliação do analista e fundador da MN Fund, Michaël van de Poppe, a recuperação até a faixa dos US$ 92.000 era essencial. “Se esse patamar for rompido, poderemos ver um novo recorde histórico e um teste em US$ 100.000”, afirmou. Ele comparou o cenário atual com ciclos anteriores do ativo e sugeriu que a queda recente pode ter sido o “último abalo” antes de novos ganhos. Segundo Van de Poppe, indicadores técnicos mostraram uma sobreextensão semelhante — ou até maior — às registradas nos colapsos da Luna, da FTX e durante o auge da pandemia de COVID-19.

Perspectiva de seis dígitos

Para Nick Ruck, diretor da LVRG Research, o fortalecimento do Bitcoin deve continuar nos próximos meses. “Com a resiliência diante de mudanças regulatórias e a adoção institucional prevista para o fim de 2025, vemos um caminho convincente para o ativo retomar a marca de US$ 100.000 em breve”, disse. Ruck destacou ainda possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve e o retorno dos fluxos para ETFs como vetores positivos.

Zona de suporte testada

Antes da recuperação, analistas apontavam o intervalo entre US$ 86.000 e US$ 88.000 como nível de suporte crítico. De acordo com o especialista conhecido como Crazzyblockk, essa faixa foi testada cerca de 60 vezes nos últimos meses sem ser rompida. “Negociar acima dela reduz a pressão vendedora, mantendo posições lucrativas”, escreveu em blog. Para ele, a manutenção desse suporte é fundamental; uma quebra para baixo poderia abrir espaço para correções mais profundas.