A BlackRock, maior gestora de recursos do mundo com US$ 10 trilhões sob administração, afirmou ter alcançado um dos crescimentos mais rápidos já registrados no mercado de fundos negociados em bolsa (ETFs). Durante teleconferência de resultados realizada nesta semana, o presidente‐executivo Larry Fink destacou que os produtos atrelados a ativos digitais e os ETFs ativos da companhia saltaram de praticamente zero em 2023 para mais de US$ 100 bilhões e US$ 80 bilhões, respectivamente.
Principal destaque do portfólio, o iShares Bitcoin ETF (ticker IBIT) tornou‐se o maior ETF de criptomoedas do mercado, permitindo exposição ao bitcoin sem a necessidade de compra direta do ativo. Os recursos aplicados no fundo superaram US$ 100 bilhões no início do mês, mas recuaram após a recente queda da criptomoeda.
O bitcoin chegou ao recorde de US$ 126.272,76 em 6 de outubro de 2025 e, desde então, caiu para abaixo de US$ 110.000. Na última sessão, as cotas do IBIT fecharam a US$ 60,47, baixa de 1,56%.
Segundo a BlackRock, as tensões recentes entre Estados Unidos e China vêm afetando o apetite por ativos digitais, enquanto o ouro renovou máxima histórica a US$ 4.280,20 a onça.
Outro fundo em evidência é o iShares Ethereum ETF (ticker ETHA), que reúne aproximadamente US$ 16 bilhões. As cotas terminaram o dia a US$ 28,94, recuo de 1,03%. O ether deslizou para a faixa de US$ 3.800, ante o pico de US$ 4.955,23 registrado em 24 de agosto de 2025.
Imagem: Suzanne O via foxbusiness.com
O diretor financeiro e chefe global de estratégia corporativa, Martin Small, informou que IBIT e ETHA ficaram entre os cinco produtos com maior captação líquida no setor de produtos negociados em bolsa (ETPs).
Mesmo com a volatilidade recente, bitcoin e ether acumulam avanço de cerca de 14% em 2025, marginalmente acima da valorização de 13% do S&P 500 no mesmo período. As ações da BlackRock exibem ganho semelhante, de 14% no ano.