O Grupo Casas Bahia (BHIA3) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com prejuízo líquido de R$ 496 milhões, aumento de 25% em relação aos R$ 369 milhões apurados no mesmo período de 2024. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, a perda recuou 10,6%, quando havia somado R$ 555 milhões.
Apesar do resultado negativo, a companhia voltou a ganhar espaço no comércio eletrônico. O volume total de vendas em todos os canais atingiu R$ 10,3 bilhões, avanço anual de 8,5%. O marketplace, responsável por intermediar vendas de terceiros, puxou o desempenho ao crescer 17,7%, de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,8 bilhão. Somado, o e-commerce registrou expansão de 12,7%.
Em nota a investidores, a varejista atribuiu o avanço do marketplace à ampliação de serviços voltados a clientes e vendedores.
As unidades físicas elevaram a receita em 6% frente ao terceiro trimestre de 2024, enquanto as vendas em mesmas lojas subiram 7,8% entre julho e setembro.
O lucro bruto ficou 2% acima do registrado um ano antes, mas a margem bruta encolheu dois pontos percentuais, influenciada pela maior participação do canal online e pelo aumento das vendas de celulares no mix de produtos.
Imagem: Flickr via valorinveste.globo.com
O Ebitda ajustado alcançou R$ 587 milhões, evolução de quase 20% sobre os R$ 491 milhões de um ano atrás. A margem Ebitda avançou de 7,7% para 8,5% no período.
A varejista apresentou fluxo de caixa positivo de R$ 488 milhões, revertendo a saída de R$ 179 milhões observada no terceiro trimestre de 2024. A melhora decorreu da redução de despesas com estoque, que ao fim de setembro ficaram em R$ 113 milhões. Já o saldo com fornecedores passou de R$ 322 milhões positivos para R$ 300 milhões negativos.