Startup Castelion fecha acordo com Pentágono para integrar arma hipersônica Blackbeard a forças dos EUA

Oferta - Clique na Imagem

A startup norte-americana de defesa Castelion anunciou na sexta-feira (data não especificada) a assinatura de contratos com o Pentágono para integrar seu armamento hipersônico “Blackbeard” a plataformas operacionais do Exército e da Marinha dos Estados Unidos.

De acordo com a empresa, o acordo prevê o acoplamento do sistema de ataque de longo alcance a meios militares já em uso e a participação em testes de tiro real. O objetivo é contribuir para que o Departamento de Guerra avalie e acelere capacidades de ataque convencionais mais acessíveis, ampliando o poder de dissuasão não nuclear do país.

Foco em baixo custo e produção em escala

Em nota, o CEO da Castelion, Bryon Hargis, afirmou que “custo e rapidez são cruciais para a dissuasão moderna” e que a companhia “projeta já pensando na fabricação em massa e na iteração rápida”, permitindo ao Departamento de Guerra reduzir o tempo entre conceito e capacidade operacional.

O “Blackbeard” é o primeiro armamento hipersônico de longo alcance desenvolvido pela startup. O sistema combina propulsão e guiagem integradas para oferecer desempenho elevado a uma fração do custo de armas mais antigas. A empresa sustenta que a solução foi concebida para produção em larga escala e rápida disponibilização após a conclusão dos ensaios.

Imagem: Alexandra Koch FOXBusiness via foxbusiness.com

Desenvolvimento acelerado

Fundada há apenas três anos, a Castelion tem sede em Torrance, Califórnia, e instalações adicionais no Texas. Segundo a companhia, o projeto “Blackbeard” evoluiu de uma folha em branco para mais de 20 voos de teste em estágio de desenvolvimento em menos de 18 meses, demonstrando sua capacidade de acelerar programas de armamentos.

Contexto estratégico

Em maio, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, declarou que o Pentágono busca manter vantagem sobre China, Rússia e Irã em meio à corrida armamentista. Hegseth disse à Fox News que a meta é dissuadir qualquer conflito futuro, reforçando que o governo prefere soluções pacíficas, mas precisa dispor de uma força robusta para enfrentar ameaças potenciais.