Como escolher o fundo de investimento mais adequado, segundo especialista

Estratégias de investimento2 dias atrás10 pontos de vista

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O patrimônio líquido dos fundos de investimento alcançou R$ 9,2 trilhões em julho de 2024, de acordo com a Anbima. Com o crescimento desse mercado, o analista Antônio Sanches, do Research da Rico, detalha o que deve ser observado antes de aplicar recursos nesses veículos.

Principais categorias

Sanches lista os tipos de fundos mais comuns disponíveis para o investidor brasileiro:

  • Renda fixa: títulos do Tesouro, crédito privado e high yield;
  • Ações, multimercados e cambiais;
  • Fundos imobiliários (FII) e de direitos creditórios (FIDC).

Segundo o analista, não existe “o melhor fundo” em termos absolutos; a escolha depende de objetivo, horizonte de tempo e tolerância a riscos de cada pessoa.

Duas etapas para selecionar o fundo

  1. Definição de perfil e meta: para quem busca curto prazo e menor risco, fundos de renda fixa simples tendem a ser mais indicados. Objetivos de longo prazo e maior tolerância à volatilidade podem justificar exposição a fundos de ações ou multimercados.
  2. Análise detalhada do produto: verificar regulamento, taxas, desempenho histórico, volatilidade, índice de Sharpe, patrimônio, fluxo de cotistas, além do histórico e da transparência da equipe gestora.

O desempenho passado ajuda na avaliação, mas entender estratégia e gestor é considerado determinante.

Vantagens e desvantagens

Entre os pontos positivos, Sanches destaca:

  • Diversificação com baixo aporte inicial;
  • Acesso a ativos sofisticados;
  • Gestão profissional e praticidade operacional.

Como contrapartida, o investidor precisa observar:

  • Custos que podem reduzir a rentabilidade, como taxa de administração e, quando houver, de performance;
  • Menor autonomia, já que as decisões de investimento cabem ao gestor;
  • Divulgação da rentabilidade com defasagem de até três dias úteis, disponível na CVM ou na corretora.

Custos comuns

Os principais encargos citados pelo analista são:

  • Taxa de administração, cobrada diariamente sobre o patrimônio do fundo;
  • Taxa de performance, aplicada quando o resultado supera o benchmark, respeitando a chamada “linha-d’água”;
  • Em fundos de previdência, podem existir taxas de carregamento na entrada ou saída;
  • Impostos, como o come-cotas para carteiras de renda fixa.

Sanches recomenda considerar esses custos já na análise inicial, pois impactam o retorno final.

Ferramentas de acompanhamento

A variação da cota pode ser consultada nos sites da CVM e das corretoras; plataformas de comparação também permitem monitorar desempenho, volatilidade e indicadores de risco.

Capacitação gratuita

Para quem deseja aprofundar o conhecimento, o InfoMoney e a XP oferecem o curso online gratuito “Trilha dos Fundos”, que apresenta um passo a passo para investir nesse tipo de produto.

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