Construtoras cortam preços e ampliam incentivos, reduzindo diferença de custo entre imóveis novos e usados nos EUA

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Nova York, 2025 – A disparidade de preços entre casas recém-construídas e residências já existentes diminuiu no terceiro trimestre de 2025, segundo relatório da Realtor.com. O estudo mostra que incorporadoras reduziram valores e ofereceram condições atrativas para aproveitar a demanda dos compradores em meio a juros elevados.

Preços por metro quadrado

Na análise nacional, o preço mediano por metro quadrado de um imóvel novo ficou abaixo do de um usado nas regiões Sul e Oeste, onde há maior oferta de lançamentos e descontos mais agressivos. Os valores médios foram:

• Sul – US$ 200 em imóveis novos e US$ 204 em usados;
• Oeste – US$ 292 em novos e US$ 320 em usados;
• Nordeste – US$ 353 em novos e US$ 271 em usados;
• Meio-Oeste – US$ 227 em novos e US$ 168 em usados.

Joel Berner, economista sênior da Realtor.com, afirma que as construtoras dispõem de grandes estoques prontos para entrega imediata e, por isso, “estão cortando preços e oferecendo incentivos para vender rapidamente”.

Descontos atingem recorde

No período analisado, 15,1% dos anúncios de imóveis novos registraram redução de preço – o maior percentual já observado pela plataforma. A distribuição regional foi a seguinte:

• Oeste – 16,6% de cortes;
• Sul – 15,9%;
• Meio-Oeste – 12,2%;
• Nordeste – 7,8%.

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Imagem: Eric Revell FOXBusiness via foxbusiness.com

Incentivos financeiros

Para atenuar o impacto dos juros altos, construtoras têm oferecido “buydowns” de taxa e financiamentos abaixo do mercado. No terceiro trimestre, a taxa média de hipoteca de 30 anos registrada em escrituras de imóveis novos foi de 5,27%, contra 6,26% em residências usadas – diferença de 99 pontos-base e a maior margem dos últimos três trimestres.

Entrada menor

Outro sinal de mudança é a queda no valor de entrada dos compradores de imóveis novos. No trimestre, eles desembolsaram, em média, 15,7% do preço do imóvel, enquanto os compradores de casas usadas pagaram 17,8%. Um ano antes, as proporções eram de 18,3% e 17,2%, respectivamente.

O relatório também indica que o estoque de moradias no Sul e no Oeste voltou a níveis anteriores à pandemia, graças às entregas de novos empreendimentos. Já Nordeste e Meio-Oeste continuam com oferta mais restrita e mantêm prêmios de preço sobre construções recentes.

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