O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, na reunião de quarta-feira, 17 de julho, manter a taxa Selic em 15% ao ano. A expectativa predominante no mercado é de que os cortes no juro básico comecem nos próximos meses.
Com o atual patamar elevado e a perspectiva de queda, investidores passam a avaliar como posicionar a carteira de renda fixa. Para o CEO da Ouro Preto Investimentos, João Baptista Peixoto Neto, o momento favorece tanto aplicações pós-fixadas, que acompanham a Selic, quanto títulos prefixados e atrelados à inflação, que podem travar rendimentos maiores caso o juro recue.
Pós-fixados: rendem proporcionalmente à taxa básica; caso a Selic caia, a remuneração diminui automaticamente.
Prefixados: quem compra antes da redução dos juros garante rentabilidade acima da oferecida pelo mercado depois da queda.
Títulos híbridos (Tesouro IPCA+): combinam taxa fixa com a variação da inflação, protegendo o investidor se os juros recuarem e, ao mesmo tempo, preservando o poder de compra caso a inflação suba.
Longo prazo: com juros mais baixos, o valor de mercado desses papéis tende a subir, aumentando sua atratividade.
Imagem: infomoney.com.br
Peixoto Neto destaca ainda os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) como opção para quem busca rendimento potencialmente superior ao CDI e diversificação via recebíveis de empresas.
Para mitigar riscos em períodos de incerteza sobre a trajetória da taxa básica, o executivo sugere:
Embora a Selic seja referência importante, o especialista lembra que fatores fiscais e inflacionários também influenciam o retorno dos ativos. Ajustar a estratégia, em vez de abandonar a renda fixa, é o caminho indicado para aproveitar o novo ciclo de juros.
Com foco nesse contexto, o curso gratuito “Renda Fixa Descomplicada” promete orientar investidores sobre como potencializar ganhos sem assumir grandes riscos.