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Copom mantém Selic em 15% ao ano e especialistas apontam estratégias na renda fixa

Estratégias de investimento7 minutos atrás6 pontos de vista

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, na reunião de quarta-feira, 17 de julho, manter a taxa Selic em 15% ao ano. A expectativa predominante no mercado é de que os cortes no juro básico comecem nos próximos meses.

Com o atual patamar elevado e a perspectiva de queda, investidores passam a avaliar como posicionar a carteira de renda fixa. Para o CEO da Ouro Preto Investimentos, João Baptista Peixoto Neto, o momento favorece tanto aplicações pós-fixadas, que acompanham a Selic, quanto títulos prefixados e atrelados à inflação, que podem travar rendimentos maiores caso o juro recue.

Como cada produto reage à variação da Selic

Pós-fixados: rendem proporcionalmente à taxa básica; caso a Selic caia, a remuneração diminui automaticamente.

Prefixados: quem compra antes da redução dos juros garante rentabilidade acima da oferecida pelo mercado depois da queda.

Títulos híbridos (Tesouro IPCA+): combinam taxa fixa com a variação da inflação, protegendo o investidor se os juros recuarem e, ao mesmo tempo, preservando o poder de compra caso a inflação suba.

Longo prazo: com juros mais baixos, o valor de mercado desses papéis tende a subir, aumentando sua atratividade.

Alternativas além do Tesouro

Peixoto Neto destaca ainda os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) como opção para quem busca rendimento potencialmente superior ao CDI e diversificação via recebíveis de empresas.

Boas práticas recomendadas

Para mitigar riscos em períodos de incerteza sobre a trajetória da taxa básica, o executivo sugere:

  • Diversificar entre pós-fixados, prefixados, IPCA+ e FIDCs;
  • Manter parte da carteira posicionada para se beneficiar tanto de patamares altos quanto de eventuais cortes na Selic;
  • Considerar o horizonte de investimento antes da escolha do título;
  • Acompanhar variáveis macroeconômicas, como inflação, situação fiscal e cenário externo.

Embora a Selic seja referência importante, o especialista lembra que fatores fiscais e inflacionários também influenciam o retorno dos ativos. Ajustar a estratégia, em vez de abandonar a renda fixa, é o caminho indicado para aproveitar o novo ciclo de juros.

Com foco nesse contexto, o curso gratuito “Renda Fixa Descomplicada” promete orientar investidores sobre como potencializar ganhos sem assumir grandes riscos.

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