São Paulo, 26 de dezembro de 2025 – A Petrobras (PETR4) proporcionou rentabilidade positiva ao acionista nos últimos 12 meses graças ao pagamento de proventos, apesar de a ação ter recuado 7,1% no período.
Na abertura do exercício analisado, em 26 de dezembro de 2024, cada ação preferencial da estatal era negociada a R$ 32,42. Às 14h30 do pregão desta sexta-feira (26), os papéis valiam R$ 30,16.
Sem considerar proventos, o tombo da cotação implicaria prejuízo. Contudo, a companhia distribuiu R$ 3,62 por ação em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP). Com isso, o retorno total bruto no período chegou a 4,1%.
• R$ 10 mil: compra de cerca de 308 ações. Ao preço atual, a carteira valeria R$ 9.289,28, mas os proventos somados (R$ 1.114,96) elevam o montante final para R$ 10.404,24, lucro de R$ 404,24.
• R$ 20 mil: posição cairia a R$ 18.578,56 sem dividendos. Com R$ 2.229,92 em proventos, o saldo passaria a R$ 20.808,48, ganho de R$ 808,48.
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• R$ 30 mil: valor de mercado da aplicação seria de R$ 27.898,00. Os dividendos, perto de R$ 3.348,50, levam o total para R$ 31.246,50, acréscimo de R$ 1.246,50.
Em 2024, a combinação de preços elevados do petróleo e política agressiva de distribuição manteve PETR4 na lista das preferidas dos investidores pessoa física. Em 2025, a leitura do mercado mudou, com expectativas de pressão sobre margens, cautela maior no pagamento de dividendos e aumento do prêmio de risco.
Mesmo assim, o levantamento mostra que os proventos continuam a funcionar como amortecedor em períodos de volatilidade, enquanto o desempenho das ações segue atrelado à cotação do petróleo, à política de preços interna e às decisões estratégicas da companhia.