Dólar avança a R$ 5,35 com expectativa de decisões de juros no Brasil, EUA e Japão

Ações12 horas atrás11 Visualizações

O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira, 1º de dezembro de 2025, cotado a R$ 5,3593 no mercado à vista, alta de 0,46% frente ao real. O movimento ocorreu em meio a ajustes técnicos e à atenção redobrada dos investidores às políticas monetárias de Brasil, Estados Unidos e Japão.

Contraste com o exterior

No mesmo horário de fechamento, por volta das 17h (de Brasília), o Dollar Index (DXY) — que compara a divisa norte-americana a seis moedas fortes — recuava 0,05%, para 99.402 pontos.

Fatores internos

No mercado doméstico, declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, dominaram as atenções. Em evento da XP em São Paulo, ele reiterou que a Selic deve permanecer em 15% ao ano até que haja sinais claros de redução sustentável da inflação. Galípolo afirmou não ver motivos para alterar essa orientação antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para 10 de dezembro.

Cenário externo

No exterior, participantes do mercado aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, embora o período de silêncio da autoridade monetária norte-americana já esteja em vigor. Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, há 85,4% de probabilidade de o Fed cortar a taxa básica em 0,25 ponto percentual, para 3,50%–3,75% ao ano, na reunião de 9 e 10 de dezembro. A chance de manutenção dos juros subiu levemente para 14,6%.

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Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br

O dólar também foi influenciado pela expectativa de alta de juros no Japão. O iene valorizou 0,4% na sessão e atingiu a máxima de 155,49 por dólar após o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, afirmar que avaliará vantagens e desvantagens de elevar a taxa na decisão marcada para 18 e 19 de dezembro. A precificação de aumento de juros pelo mercado passou de 60% para cerca de 80%.

Além disso, a elevação dos rendimentos dos Treasuries norte-americanos reforçou o movimento de realização de lucros em moedas emergentes, contribuindo para a alta do dólar ante o real.

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