Dólar avança 0,10% e fecha a R$ 5,29 em meio a dúvidas sobre juros nos EUA

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São Paulo, 13 de novembro de 2025 – O dólar à vista encerrou a sessão desta quinta-feira cotado a R$ 5,2983, alta de 0,10%. A valorização ocorreu apesar da queda da moeda norte-americana no exterior, refletida no índice DXY, que recuava 0,32%, aos 99,174 pontos, por volta das 17h (horário de Brasília).

Shutdown nos Estados Unidos chega ao fim

A suspensão parcial do governo norte-americano terminou após 43 dias. Na véspera, o presidente Donald Trump sancionou medida provisória que garante recursos até 30 de janeiro, permitindo ao Tesouro manter despesas equivalentes a cerca de US$ 1,8 trilhão por ano, dentro de uma dívida total de US$ 38 trilhões.

Estimativas do Congresso apontam que uma paralisação de seis semanas pode reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre em até 1,5 ponto percentual. O atraso na divulgação de indicadores, como o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e o relatório de empregos (payroll), deve continuar a afetar as análises de mercado.

Política monetária do Fed no centro das atenções

Em Dublin, a presidente do Federal Reserve de San Francisco, Mary Daly, afirmou que é “prematuro” definir qualquer mudança de juros a cerca de quatro semanas da próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), marcada para 9 e 10 de dezembro.

Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, investidores atribuem 50,4% de probabilidade de manutenção da taxa básica na faixa de 3,75% a 4,00% ao ano e 49,6% de chance de corte de 0,25 ponto percentual.

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Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br

Dados domésticos pressionam o real

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas no varejo caíram 0,3% em setembro na comparação com agosto, após ajuste sazonal. Frente a setembro de 2024, houve aumento de 0,8%. Analistas consultados pela Reuters esperavam alta de 0,3% mês a mês e avanço de 2,0% em doze meses.

Para o Itaú BBA, o resultado mais fraco confirma a desaceleração da atividade no terceiro trimestre, o que, somado à expectativa de maiores remessas de recursos ao exterior nas próximas semanas, colaborou para a pressão sobre a moeda brasileira.

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