Economista de Trump prevê “maior temporada de restituições da história” com cheques elevados

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Washington, 14 dez – O diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou nesta quinta-feira (14) que o governo dos Estados Unidos projeta a maior onda de restituições de imposto de renda já registrada no país.

“Vamos ter o maior ciclo de restituições da história da América, e as pessoas vão receber cheques muito altos”, disse Hassett em entrevista ao programa “Varney & Co.”, da Fox Business. Segundo ele, apenas essa etapa deverá render “alguns milhares de dólares” em reembolsos para muitos contribuintes.

Expectativa da Casa Branca

Na noite de quarta-feira (13), o ex-presidente Donald Trump declarou, em pronunciamento, esperar “a maior temporada de restituições de todos os tempos” na próxima primavera. Trump calculou que diversas famílias poderão economizar entre US$ 11 mil e US$ 20 mil por ano.

A projeção oficial da administração é de que o pico das restituições ocorra na primavera de 2026.

Renda e inflação

Hassett contestou a percepção negativa captada por uma pesquisa da Fox News, segundo a qual 44% dos entrevistados dizem estar ficando para trás financeiramente e 74% classificam a economia como “não tão boa” ou “ruim”.

De acordo com o assessor, o relatório de emprego mais recente mostrou alta de 3,7% nos salários médios, enquanto a inflação núcleo ficou em 1,6%. “Isso significa que os salários reais estão crescendo cerca de 2% a 2,5%”, explicou. Pelas contas do governo, trabalhadores de colarinho azul já teriam obtido cerca de US$ 2 mil em ganhos reais neste ano.

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Imagem: Kristen Altus FOXBusiness via foxbusiness.com

Impacto das mudanças tributárias

Hassett lembrou que, durante o primeiro mandato de Trump, muitas alterações fiscais só foram sentidas pelos contribuintes depois que os formulários foram atualizados. Ele acredita que o mesmo ocorrerá agora, reforçando a impressão de melhora no bolso do consumidor.

Cenário macroeconômico

O economista descreveu o relatório de inflação de novembro como “arrasadoramente positivo”, por trazer números abaixo das estimativas de mercado. Para ele, a estratégia de ampliar a oferta agregada está pressionando os preços para baixo, repetindo o ambiente do primeiro governo Trump, quando o PIB crescia em torno de 3% e a inflação se mantinha perto de 1%.

“Parece que estamos chegando lá novamente”, concluiu Hassett.

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