A Empiricus Research decidiu preservar a composição de sua carteira recomendada para agosto de 2025. O portfólio segue dividido igualmente entre Energisa (ENGI11), Suzano (SUZB3), Petrobras (PETR4), Itaú Unibanco (ITUB4), Eletrobras (ELET6), Iguatemi (IGTI11), Porto (PSSA3), Localiza (RENT3), Cosan (CSAN3) e Grupo SBF (SBFG3).
No mês anterior, a seleção registrou queda de 6,8%, enquanto o Ibovespa recuou 4,2%. Mesmo com o desempenho negativo em julho, a carteira acumula valorização de 15,1% em 2025, acima do avanço de 10,6% do índice de referência.
A analista Larissa Quaresma, responsável pelo relatório, explicou que o foco permanece em empresas lucrativas, com trajetória de crescimento e bom momento operacional. Segundo ela, embora as bolsas internacionais tenham subido em julho após o alívio tarifário promovido pelos Estados Unidos, o mercado brasileiro foi afetado por tarifas elevadas e incertezas que afastaram investidores estrangeiros.
Quaresma ressaltou que a retirada de metade das exportações brasileiras da tarifa de 50% reduziu o potencial impacto econômico, sustentando a visão positiva para o país. Ela também observou que a correção generalizada derrubou ações de qualidade, inclusive de companhias sem exposição direta ao tema tarifário, criando oportunidades de compra.
Cada um dos dez papéis continua com peso de 10% na carteira:
Imagem: Lorena Matos via moneytimes.com.br
A permanência dos ativos também leva em conta a temporada de resultados do segundo trimestre de 2025, período em que a Empiricus prefere priorizar negócios com fundamentos sólidos em vez de alterar a carteira em meio à volatilidade.
Com isso, a gestora recomenda que investidores mantenham exposição às dez companhias ao longo de agosto, apostando na recuperação dos preços após o ajuste visto no mercado brasileiro.
Com informações de Money Times