Especialista lista três comportamentos que dificultam a conquista da independência financeira

Em artigo publicado em novembro de 2025, o assessor de investimentos Michael Viriato destacou três atitudes que, segundo ele, atrasam ou inviabilizam a busca pela independência financeira: procrastinação, preciosismo e paralisia.

Meta financeira simples, execução complexa

O especialista lembra que o objetivo costuma ser claro: acumular aproximadamente 250 vezes o valor da renda mensal desejada no futuro. Dessa forma, quem pretende receber R$ 10 mil por mês precisa reunir cerca de R$ 2,5 milhões em investimentos. O desafio, afirma, não está na matemática, mas nos hábitos que antecedem o primeiro aporte.

Procrastinação

O primeiro obstáculo surge quando o investidor adia o início dos aportes à espera de um momento ideal. Viriato calcula que postergar o começo em apenas um ano obriga o poupador a aumentar em torno de 15% suas contribuições ao longo da vida para atingir o mesmo patrimônio.

Preciosismo

O segundo ponto é a busca excessiva pela estratégia perfeita. De acordo com o assessor, os primeiros anos exigem constância de aplicação, e não produtos sofisticados. Gastar meses comparando modalidades acaba, na prática, retardando a formação do capital.

Imagem: redir.folha.com.br

Paralisia

O terceiro empecilho é a indecisão diante da variedade de opções do mercado. O excesso de informações gera inação, e a falta de escolha, lembra Viriato, equivale a uma decisão que geralmente prejudica o investidor.

Ao eliminar esses três “Ps”, o consultor ressalta que qualquer valor inicial se torna suficiente para criar o hábito de investir regularmente, passo considerado fundamental para que o patrimônio avance rumo à independência financeira.