ETFs de Bitcoin registram saídas de US$ 1,2 bilhão na semana; Schwab segue confiante

Criptomedas24 minutos atrás7 pontos de vista

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Os onze ETFs de Bitcoin à vista negociados nos Estados Unidos acumulam saídas de aproximadamente US$ 1,22 bilhão na semana encerrada na sexta-feira, 11 de outubro, segundo dados da plataforma SoSoValue.

Fluxo diário fecha semana no vermelho

Somente na sexta-feira, os produtos perderam US$ 366,6 milhões. O iShares Bitcoin Trust, da BlackRock, liderou as retiradas, com US$ 268,6 milhões. Em seguida, o ETF da Fidelity sofreu saídas de US$ 67,2 milhões, enquanto o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) registrou US$ 25 milhões. Houve ainda leve retirada no ETF da Valkyrie; os demais fundos não apresentaram fluxo no dia.

A semana teve apenas um dia de entradas modestas, na terça-feira, insuficiente para compensar o saldo negativo acumulado.

Desempenho do preço do Bitcoin

No mesmo período, o preço do Bitcoin recuou mais de US$ 10.000, ao cair de pouco acima de US$ 115.000 na segunda-feira para um piso de quase US$ 104.000 na sexta, o menor valor em quatro meses.

Schwab vê maior interesse em cripto

Apesar do cenário de saídas, o presidente da Charles Schwab, Rick Wurster, declarou à CNBC na sexta-feira que continua otimista em relação a produtos negociados em bolsa lastreados em criptoativos. Segundo o executivo, clientes da gestora detêm 20% de todos os ETPs de criptomoedas no país.

ETFs de Bitcoin registram saídas de US$ 1,2 bilhão na semana; Schwab segue confiante - Trader Iniciante 2 (10)

Imagem: Trader Iniciante 2 (10)

Wurster acrescentou que as visitas ao site de criptomoedas da Schwab aumentaram 90% no último ano, indicando “alto engajamento” dos investidores. A corretora já disponibiliza ETFs de cripto e contratos futuros de Bitcoin e planeja oferecer negociação à vista de criptoativos a partir de 2026.

Outubro começa negativo para o BTC

Dados do CoinGlass mostram que, embora o Bitcoin tenha fechado em alta em dez dos últimos doze meses de outubro, o ativo acumula perda de 6% neste início de mês. Analistas apontam que ganhos historicamente se concentram na segunda quinzena e que possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve podem impulsionar a recuperação, mas ainda não houve reversão até o momento.

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