ETFs de small caps, dividendos e ESG avançam mais que o dobro do Ibovespa no 1º semestre de 2025

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Os fundos de índice (ETFs) que acompanham empresas de menor capitalização, carteiras de dividendos e estratégias ESG lideraram os ganhos da B3 nos seis primeiros meses de 2025. Levantamento da Quantum Finance indica que 15 ETFs registraram retorno superior a 20% no período, contra alta de 15% do Ibovespa.

O destaque foi o TRIG11, que espelha o índice Teva Ações Micro Caps e avançou 36,69% entre 2 de janeiro e 30 de junho. Na sequência aparecem FIND11 (31,36%) e ECOO11 (29,53%).

Quem liderou os ganhos

Veja o desempenho dos 15 ETFs com maior valorização no semestre:

TRIG11 – 36,69%
FIND11 – 31,36%
ECOO11 – 29,53%
BDEF11 – 27,00%
SMAL11 – 26,85%
HIGH11 – 26,64%
SMAC11 – 26,58%
BDOM11 – 25,91%
SMAB11 – 25,82%
TIRB11 – 25,58%
ISUS11 – 25,34%
BBOI11 – 24,68%
SCVB11 – 23,17%
ESGB11 – 23,16%
BREW11 – 22,43%

Estratégias que impulsionaram os resultados

Segundo Werner Roger, diretor de investimentos da Trígono Capital, o TRIG11 se beneficia do foco em empresas com valor de mercado acima de R$ 300 milhões, excluindo companhias com patrimônio líquido negativo. O gestor explica que o fundo realiza lucros nos papéis que se valorizam e recompõe posições naqueles que recuam, mantendo a exposição às micro caps.

Danilo Moreno, especialista em ETFs da Investo, aponta que o início de 2025 trouxe preocupações fiscais e curva de juros pressionada, mas parte dos temores não se concretizou. Avanços na agenda fiscal, melhora na percepção de risco e fluxo estrangeiro para emergentes ajudaram ETFs como SCVB11 e BDOM11, também geridos pela casa, a figurarem entre os mais rentáveis.

Riscos e custos permanecem no radar

Moreno lembra que, como qualquer investimento, ETFs envolvem riscos. O investidor deve conhecer o índice replicado, metodologias, composição, taxa de administração e spreads de negociação. Além disso, volatilidade, concentração setorial, variação cambial em ETFs internacionais e regras tributárias precisam ser avaliadas antes da alocação.

Entre 2 de janeiro e 30 de junho, o Ibovespa subiu 15%, bem abaixo dos retornos alcançados pelos principais ETFs listados pela Quantum Finance.

Com informações de InfoMoney

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