STATESVILLE, Carolina do Norte – O ex-piloto da NASCAR Greg Biffle, de 55 anos, foi uma das sete vítimas fatais da queda de um Cessna C550 na tarde de quinta-feira (19), no Aeroporto Regional de Statesville, no interior da Carolina do Norte.
De acordo com as autoridades locais, a aeronave, registrada em nome de Biffle, decolou, fez meia-volta e tentou pousar antes de atingir o solo e explodir em chamas. As causas do acidente e o motivo do retorno ao aeroporto ainda não foram esclarecidos.
Além de Greg Biffle, morreram no acidente a esposa do ex-piloto, os filhos Ryder e Emma, e três passageiros: Dennis Dutton, o filho dele, Jack Dutton, e Craig Wadsworth.
Segundo dados do site Spotrac, Biffle acumulou mais de US$ 58 milhões em prêmios entre 2002 e 2015, período em que a NASCAR divulgava os valores oficialmente. Em 2015, quando terminou a temporada em 20.º lugar, arrecadou mais de US$ 4,9 milhões. Especialistas estimam que, considerando 2016 — seu último ano como piloto em tempo integral, no qual ficou em 23.º lugar —, os ganhos totais possam ter superado os US$ 60 milhões.
Os anos mais rentáveis do piloto foram 2005 (US$ 5.574.083), 2012 (US$ 5.561.538) e 2014 (US$ 5.257.708). Daytona International Speedway foi seu circuito mais lucrativo, com US$ 6.279.606 em 29 corridas, quase US$ 2 milhões a mais que no Texas Motor Speedway, o segundo da lista.
Biffle conquistou o campeonato da Craftsman Truck Series em 2000 e o da Xfinity Series em 2002. No total, somou 20 vitórias na Xfinity, 17 na Truck Series e 19 na Cup Series.
Imagem: Ryan Morik FOXBusiness via foxbusiness.com
Sua primeira bandeirada profissional foi no Tennessee Lottery 250, em Nashville, em 2001. Na principal divisão, venceu pela primeira vez no famoso circuito de Daytona, no Pepsi 400 de 2003. O melhor ano na Cup Series ocorreu em 2005, quando ganhou seis provas e encerrou a temporada como vice-campeão, atrás de Tony Stewart.
Após interromper a carreira em 2016, o ex-piloto voltou a competir em 2022, participando de cinco corridas, inclusive a sua última Daytona 500 — prova na qual obteve a melhor colocação em 2010 e 2012, com dois terceiros lugares.
Fora das pistas, Biffle utilizava a experiência como piloto de avião em ações de apoio. No ano passado, transportou suprimentos e serviço de internet para vítimas do furacão Helene no oeste da Carolina do Norte, chegando a localizar uma família isolada que sinalizou a aeronave com o reflexo de um espelho.
A investigação sobre a queda do Cessna C550 permanece em andamento.