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Fed reduz taxa básica em 0,25 ponto percentual e pode baratear cartões, hipotecas e outros empréstimos

Dificuldades e desafios1 hora atrás6 pontos de vista

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WASHINGTON – O Federal Reserve cortou nesta quarta-feira sua taxa de juros básica em 25 pontos-base, primeiro ajuste para baixo em 2025. Com a decisão, o intervalo do federal funds rate passa a ser de 4% a 4,25%.

Impacto nos cartões de crédito

Como a taxa do Fed influencia o prime rate, referência para grande parte dos empréstimos, a redução deve trazer alívio a quem tem dívidas no cartão de crédito. A consultoria Wallethub projeta economia de US$ 1,92 bilhão em juros ao longo dos próximos 12 meses.

Nos cartões de taxa variável, atrelados ao prime, a cobrança tende a cair gradualmente. Já nas bandeiras de taxa fixa, o juro permanece inalterado até que a administradora envie aviso prévio de eventual alteração, informou o Investopedia.

Efeito sobre hipotecas

Para financiamentos imobiliários de taxa fixa, a parcela mensal não muda; quem quiser aproveitar juros menores precisará refinanciar. Em hipotecas de taxa ajustável (ARM), os valores podem diminuir à medida que o contrato é reajustado, assim como em linhas de crédito com garantia de imóvel (HELOCs).

A economista-chefe do Realtor.com, Danielle Hale, afirmou à FOX Business que boa parte da queda nos custos já vinha sendo refletida antes do anúncio. Mesmo assim, ela calcula economia próxima de US$ 150 por mês na compra de uma casa típica e ressalta que muitos proprietários voltaram a considerar a troca de financiamento.

Poupança e aplicações de curto prazo

Com juros mais baixos, bancos tendem a reduzir o rendimento de contas de poupança, certificados de depósito (CDs) e fundos de mercado monetário. Quando a taxa estava mais alta, esses produtos ofereciam retornos maiores; agora, o ganho para os investidores deve encolher.

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Imagem: Sophia Compton FOXBusiness via foxbusiness.com

Contexto político e próximos passos

O Fed manteve a taxa inalterada nas cinco primeiras reuniões do ano diante das incertezas econômicas. A autarquia vinha sofrendo pressão do governo Trump por cortes mais agressivos; o presidente chegou a ameaçar demitir o presidente do banco central, Jerome Powell, cujo mandato termina em maio de 2026.

Questionado sobre a possibilidade de deixar o cargo completamente após o fim do mandato como chair – o que encerraria também sua função de governador até 2028 – Powell evitou responder.

Analistas acompanham agora indicadores de inflação e mercado de trabalho para avaliar se novos cortes serão necessários, possibilidade citada inclusive pelo presidente da Comissão Bancária do Senado, que mencionou um movimento de 50 pontos-base como cenário em debate.

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