Fundos de tijolo superam IFIX e ainda negociam com deságio, mostra estudo da Rio Bravo

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Pela primeira vez em 2025, os fundos de investimento imobiliário focados em imóveis físicos — os chamados FIIs de tijolo — ultrapassaram o desempenho do IFIX, de acordo com levantamento da Rio Bravo Investimentos.

No início de outubro, o índice de referência acumulava alta de 15,2% no ano, enquanto os fundos de tijolo avançavam 15,4%. No mesmo período, os FIIs de recebíveis somavam retorno de 14,5%.

Corte na vacância e vendas fortes em shoppings impulsionam resultados

A Rio Bravo atribui a recuperação à redução da vacância em escritórios corporativos e galpões logísticos, além do aumento das vendas em shopping centers. Mesmo com a taxa de juros elevada, os fundos de tijolo têm mantido distribuição de dividendos considerada consistente.

“O baixo desemprego e a atividade econômica resiliente sustentam a procura por ativos físicos”, afirmou Isabella Almeida, gestora da casa.

Somente em setembro, o segmento de shopping centers apresentou valorização média de 4,86%, frente a 1,52% dos fundos lastreados em CRIs.

Preço abaixo do valor patrimonial

O estudo aponta que as cotas de FIIs de tijolo seguem negociadas com cerca de 15% de desconto em relação ao valor patrimonial (P/VP), uma das maiores distorções já registradas. Para Almeida, o deságio representa oportunidade, sobretudo com a expectativa de início do ciclo de queda dos juros em 2026.

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Imagem: divulgação via moneytimes.com.br

“Quem compra tijolo agora adquire qualidade com desconto, movimento típico que antecede ciclos relevantes de valorização”, destacou a executiva.

Maior peso no portfólio do FOF da gestora

A Rio Bravo mantém 63% da alocação de seu principal fundo de fundos (FOF) em FIIs de tijolo, participação acima da média do IFIX. A preferência recai sobre logística, varejo e escritórios corporativos — setores considerados pela gestora como detentores de fundamentos sólidos, geração de caixa estável e potencial de apreciação no médio prazo.

Segundo Almeida, a exposição foi ampliada porque o mercado ainda não reflete, nos preços, a performance operacional desses ativos.

Entre os destaques recentes do segmento, o TORD11 anunciou pagamento de R$ 3,13 por frações após grupamento de cotas, enquanto o IFIX segue acumulando ganhos no mês.

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