Fundos de tijolo voltam ao radar: veja os 10 FIIs mais citados para outubro

Um levantamento realizado pelo Money Times com 13 bancos, corretoras e casas de análise apontou os fundos imobiliários (FIIs) mais presentes nas carteiras recomendadas para outubro de 2025. O estudo indica retomada do interesse pelos chamados “fundos de tijolo”, que representam imóveis físicos.

Destaques com sete indicações

Dois fundos dividem a liderança, cada um citado sete vezes:

• BTLG11 – Fundo logístico do BTG Pactual, elogiado pela XP Investimentos pelo portfólio de alta qualidade, diversidade de locatários e contratos equilibrados. A casa ressalta a demanda consistente por galpões de padrão elevado num raio de até 60 km de São Paulo, impulsionada pelo comércio eletrônico.
• KNCR11 – FII de papel gerido pela Kinea, com 99% dos ativos atrelados a índices de juros. Segundo a Monte Bravo, o atual nível do CDI favorece o aumento das receitas e, consequentemente, dos dividendos. A gestora também destaca a pulverização de devedores e a diversificação setorial do portfólio.

Seis recomendações

Na sequência aparecem dois fundos com seis indicações cada:

• KNSC11 – Outro FII de recebíveis da Kinea. A Empiricus Research afirma que o histórico crescente de distribuição de rendimentos é sustentado pela estratégia de alternar indexadores. Hoje, 56,7% da carteira está ligada ao IPCA e 42% ao CDI, permitindo ganhos em diferentes cenários econômicos.
• XPML11 – Fundo de shoppings da XP, apontado pelo Itaú BBA como portfólio de “alta qualidade”. O banco ressalta o resultado acumulado e não distribuído de R$ 0,58 por cota, visto como potencial extra para quem busca exposição a imóveis físicos.

Outros citados

Com cinco recomendações cada, completam a lista:

Imagem: Igor Grecco via moneytimes.com.br

• BRCO11 – Logística
• RBRR11 – Recebíveis
• TRXF11 – Renda Urbana
• PVBI11 – Lajes corporativas
• MCCI11 – Recebíveis
• LVBI11 – Logística

Origem das indicações

O ranking considerou as carteiras de AndBank, BB Investimentos, BTG Pactual, Daycoval, Empiricus Research, EQI, Genial, Itaú BBA, Monte Bravo, RB Investimentos, Rico, Terra e XP.

No total, seis dos dez fundos listados pertencem ao segmento de tijolo, enquanto quatro são de papel, sinalizando mudança no foco dos analistas após meses de preferência pelos recebíveis diante dos juros elevados.