O universo de fundos de investimento imobiliário (FIIs) contabiliza mais de 2,8 milhões de cotistas na B3 e continua em expansão, impulsionado pela possibilidade de geração de renda mensal isenta de Imposto de Renda e pela diversificação em diferentes segmentos do setor.
Os FIIs operam de forma semelhante a um condomínio: cada participante compra cotas e passa a ter direito a parte dos resultados. Os recursos captados podem ser direcionados tanto para imóveis físicos — como shoppings centers, lajes corporativas e galpões logísticos — quanto para ativos de crédito imobiliário, entre eles os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Dessa forma, pequenos investidores conseguem acessar o mercado imobiliário sem precisar adquirir um imóvel inteiro.
A rentabilidade de um FII é observada em duas frentes:
A métrica mais utilizada pelo mercado para medir esses pagamentos é o dividend yield (DY), que relaciona o rendimento distribuído ao preço da cota. Especialistas recomendam avaliar também a consistência dos repasses e a qualidade dos ativos que compõem a carteira.
Por lei, os FIIs devem distribuir no mínimo 95% do lucro líquido semestral aos cotistas. Na prática, a maior parte dos fundos efetua repasses mensais, permitindo ao investidor receber renda sem precisar vender cotas.
Imagem: infomoney.com.br
No relatório “Carteira Renda Total Fundos Listados”, publicado em setembro, a XP analisou 13 FIIs recomendados e apontou três como destaques por reunirem resiliência, liquidez e histórico consistente de dividendos:
A distribuição costuma ocorrer até o décimo dia útil de cada mês, com crédito direto na conta da corretora. Para potencializar a renda, investidores podem:
Com disciplina e reinvestimento dos dividendos, é possível aumentar gradualmente o patrimônio e transformar os FIIs em uma fonte estável de fluxo de caixa.