Aplicar em fundos imobiliários antes do primeiro corte da Selic gera retorno maior, mostra XP

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São Paulo, 1º de novembro de 2025 – Análise da XP Investimentos indica que investidores que aplicam em fundos imobiliários (FIIs) de quatro a 12 meses antes do início de um ciclo de cortes da Selic obtêm desempenho superior ao de quem entra no mercado apenas após a primeira redução da taxa básica.

Retorno acima do CDI

O estudo, que avaliou os três últimos períodos de queda da Selic, apontou ganhos médios entre CDI + 6% e CDI + 8,8% ao ano para quem se posicionou entre quatro e 12 meses antes do corte inicial. Já os investidores que migraram para FIIs somente depois do anúncio do Banco Central registraram resultados bem menores, variando de CDI + 2,8% ao ano a 100% do CDI.

Juros futuros no centro das atenções

Segundo a corretora, o comportamento é explicado pelo impacto das taxas de juros futuras, que precificam antecipadamente as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom). Assim, as cotas dos fundos se valorizam antes mesmo de a Selic começar a cair.

Esse movimento ajuda a entender o bom desempenho dos FIIs em 2025, apesar de a Selic permanecer no maior nível em quase 20 anos. A valorização das cotas foi impulsionada pelo fechamento da curva futura, refletindo expectativas de cortes a partir de 2026.

Descontos persistem

Mesmo com a recuperação recente, a XP avalia que o segmento continua negociado com desconto. O IFIX apresenta relação preço/patrimônio de 0,89 vez, abaixo da média histórica. Entre os fundamentos positivos, a casa cita vacância de 7,5% em galpões logísticos, reajustes expressivos de aluguéis e melhora gradual no mercado de lajes corporativas.

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Imagem: Igor Grecco via moneytimes.com.br

Projeções para a Selic

A corretora projeta que o ciclo de afrouxamento monetário deve começar em março de 2026, com cortes graduais até a taxa atingir 12% ao fim do mesmo ano. Apesar de uma leitura ligeiramente mais baixa do IPCA em setembro, a inflação segue acima da meta e as expectativas continuam desancoradas, o que mantém os juros elevados por mais tempo.

Para a XP, esse cenário reforça que ainda há espaço para o investidor antecipar o próximo ciclo de redução da Selic e captar potenciais ganhos extras nos FIIs.

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