A Gerdau (GGBR4) fechou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 856,3 milhões, retração de 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Na base ajustada, o ganho chegou a R$ 864 milhões, queda anual de 8,6%.
A receita líquida somou R$ 17,52 bilhões, avanço de 5,5% na comparação anual. O custo das vendas, porém, cresceu 7,4%, para R$ 15,49 bilhões, influenciado pelo aumento dos custos de produção no Brasil e pela valorização do dólar na conversão das operações no exterior.
Com isso, o lucro bruto recuou 7,1%, totalizando R$ 2,03 bilhões. O Ebitda ajustado ficou em R$ 2,56 bilhões, 2,4% menor que o registrado um ano antes, enquanto a margem Ebitda ajustada passou de 15,8% para 14,6%.
No Brasil, a companhia apurou receita de R$ 7,32 bilhões, alta de 1,7%. No mercado interno, houve queda de 3,3%, para R$ 6,34 bilhões, ao passo que as exportações avançaram 53,5%, atingindo R$ 972 milhões.
Na América do Norte, a receita cresceu 11,2%, para R$ 9,14 bilhões, enquanto o custo das vendas subiu 12,8%, totalizando R$ 7,74 bilhões. A produção e as vendas de aço na região superaram os volumes do primeiro trimestre de 2025 e do segundo trimestre de 2024, impulsionadas pela redução das importações após o reforço das tarifas norte-americanas.
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A carteira de pedidos da Gerdau alcançou 80 dias no início do segundo trimestre, bem acima da média histórica de 60 dias, e encerrou o período acima de 70 dias. A demanda foi puxada por setores como construção não residencial, data centers, energia renovável e distribuição.
A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida/Ebitda dos últimos 12 meses, ficou em 0,85 vez em junho, ante 0,69 vez em março.
Com informações de Valor Investe