Gestor da Kinea aponta brecha para investir em FIIs antes da queda da Selic

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São Paulo, 26 de julho de 2025 – A combinação de taxa Selic elevada e perspectiva de cortes nos próximos trimestres cria um momento “interessante” para os fundos imobiliários (FIIs), avalia Carlos Martins, sócio e gestor da Kinea Investimentos.

Em entrevista ao Money Times durante a feira Expert XP, Martins afirmou que os FIIs de recebíveis seguem favorecidos pelo CDI alto, enquanto a provável estabilização – e posterior redução – dos juros deve impulsionar os fundos de tijolo.

Recebíveis em alta com Selic elevada

Segundo o gestor, fundos lastreados em crédito imobiliário tendem a manter o bom desempenho enquanto o juro básico permanecer nos patamares atuais, desde que possuam carteiras saudáveis e bem diversificadas. “Minha recomendação é buscar veículos grandes, de casas com histórico consistente e gestão experiente”, disse.

Tijolo pode reagir com início do ciclo de cortes

Martins reconhece que fundos de tijolo sofrem mais com custos de financiamento elevados, mas vê sinais de retomada. “O mercado entrou num momento interessante para tijolo. Já se discute quando começam os cortes”, afirmou.

Ele cita a locação completa de um edifício de 40 mil m² em São Paulo, ainda em obras pela própria Kinea, para ilustrar a demanda por lajes corporativas. O gestor também aponta melhora na ocupação de shoppings e galpões logísticos.

“Janela” antes da eventual tributação

Sobre a proposta de taxar dividendos de FIIs em 5% a partir de 2026, Martins acredita que a mudança deve atingir apenas novos produtos. Por isso, enxerga o restante de 2025 como período estratégico para montar posição em veículos que permaneceriam isentos.

Gestor da Kinea aponta brecha para investir em FIIs antes da queda da Selic - Imagem do artigo original

Imagem: Igor Grecco via moneytimes.com.br

Ele também criticou a ideia de unificar a alíquota do imposto de renda em 17,5% para investimentos, argumentando que a medida reduz o incentivo à poupança de longo prazo.

Potencial de crescimento

Mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador, Martins vê continuidade da expansão do mercado de FIIs no Brasil. “O brasileiro gosta de real estate; o fundo oferece o mesmo benefício do imóvel físico, porém com mais diversificação, liquidez e gestão profissional”, concluiu.

Com informações de Money Times

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