Golpista que se passava por suporte da Coinbase é acusado de roubar US$ 2 milhões em criptomoedas

Criptomedas1 hora atrás11 Visualizações

O investigador de blockchain conhecido como ZachXBT afirmou, em publicação na rede social X nesta segunda-feira (data não especificada), ter identificado um canadense suspeito de aplicar golpes que somam mais de US$ 2 milhões em criptomoedas contra clientes da exchange Coinbase.

Segundo ZachXBT, o esquema consistia em engenharia social: o fraudador se apresentava como funcionário do suporte da plataforma para conquistar a confiança das vítimas, coletar dados privados ou induzi-las a realizar transações duvidosas. Um vídeo divulgado pelo investigador mostra o suposto golpista ao telefone oferecendo “atendimento” a um dos alvos.

Para chegar ao autor, o especialista cruzou capturas de tela de grupos no Telegram, publicações em redes sociais e registros de transações em carteiras de criptomoedas. Ele relatou que o suspeito tentava despistar comprando nomes de usuário raros no Telegram e apagando perfis antigos, mas acabou sendo rastreado porque costumava ostentar o estilo de vida e comentar abertamente suas ações online.

ZachXBT afirmou ainda ter descoberto o endereço residencial do indivíduo por meio de informações públicas, mas optou por não divulgá-lo em respeito às regras da plataforma X.

Golpista que se passava por suporte da Coinbase é acusado de roubar US$ 2 milhões em criptomoedas - Imagem do artigo original

Imagem: cointelegraph.com

Como evitar golpes de engenharia social

Especialistas recomendam atenção redobrada, sobretudo a novos investidores:

  • Não reutilizar senhas e armazenar quantias significativas em carteiras físicas (hardware wallets);
  • Acessar o suporte apenas pelos canais oficiais do site ou aplicativo;
  • Desconfiar de solicitações de frases-semente, credenciais ou transferências para carteiras indicadas por terceiros;
  • Evitar clicar em links recebidos inesperadamente ou atender ligações não solicitadas.

Representantes legítimos de help desk, reforçam especialistas, jamais pedem a frase de recuperação nem transferências diretas de fundos, tampouco transferem a conversa para aplicativos como o Telegram.

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