Gripe aviária provoca morte de 18 aves e fecha temporariamente o BioParque do Rio

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O BioParque do Rio de Janeiro suspendeu as visitas após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmar um foco de influenza aviária de alta patogenicidade no zoológico, localizado na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão. Desde 17 de julho, 22 aves morreram: 18 em razão da doença e quatro sacrificadas como medida sanitária.

Na quarta-feira (30), o parque registrou mais quatro mortes — três marrecos e uma maritaca — em área diferente daquela do primeiro episódio. O espaço foi imediatamente fechado ao público.

O caso inicial ocorreu em 17 de julho, quando a morte súbita de galinhas-d’angola levou o BioParque a comunicar a Superintendência de Defesa Agropecuária do Rio e o Mapa. Amostras encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP) confirmaram a presença do vírus.

Nessa primeira ocorrência, 13 galinhas-d’angola e um pavão morreram. Outro pavão e três galinhas-d’angola foram abatidos para conter o avanço da infecção.

De acordo com o Mapa, os demais animais foram realocados como precaução, e o zoológico adapta recintos para impedir o contato entre aves residentes e espécies silvestres que circulam livremente.

O parque permaneceu fechado de 17 a 23 de julho, reabriu de 24 a 29 e voltou a suspender as atividades em 30 de julho. A Defesa Agropecuária estadual afirma que visitantes não tiveram acesso às áreas afetadas e podem solicitar reembolso dos ingressos.

Imagem: redir.folha.com.br

Segundo nota do órgão, todos os animais seguem em observação durante o período de incubação do vírus, estimado em 14 dias. Novas medidas serão adotadas se surgirem outros sintomas.

A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carnes ou ovos, desde que não haja contato direto com aves infectadas. Em maio, o Brasil enfrentou embargos de importação após a confirmação do vírus em uma granja de Montenegro (RS). No início de julho, três aves silvestres com a doença foram identificadas no parque do Ibirapuera, em São Paulo, sem necessidade de interdição do local.

Com informações de Folha de S.Paulo