Ibovespa fecha em alta de 1,48%, volta aos 136 mil pontos com balanço da Eletrobras; dólar cai a R$ 5,42

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O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira, 7 de agosto de 2025, com avanço de 1,48%, aos 136.527,61 pontos, acumulando a quarta valorização consecutiva e recuperando o patamar dos 136 mil pontos. O movimento representou um ganho de quase 2 mil pontos no dia.

No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 0,74% e terminou cotado a R$ 5,4227.

Fatores domésticos

As atenções se voltaram para declarações de Nilton David, diretor de Política Monetária do Banco Central. Em evento da Porto Asset, em São Paulo, ele afirmou que a instituição realizou uma “interrupção” — e não apenas uma pausa — no ciclo de alta da Selic, avaliando que o combate à inflação segue dentro do previsto.

Também permaneceu no radar a possibilidade de um acordo comercial com os Estados Unidos. Na véspera, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou adotar tarifas recíprocas ao recente aumento promovido pelos norte-americanos e reafirmou a intenção de continuar as negociações. Para a próxima semana, está marcada reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.

Desempenho das ações

Eletrobras (ELET6; ELET3) liderou as altas do índice, com ganho próximo a 10%, após reportar lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilhão no segundo trimestre, aumento anual de 43,3% e reversão da perda de R$ 80 milhões registrada no 1T25. Ágora Investimentos e Bradesco BBI destacaram que os resultados superaram as projeções do mercado.

Smart Fit (SMFT3) e Cogna (COGN3) também figuraram entre os maiores avanços em reação a seus balanços. Na ponta oposta, Minerva Foods (BEEF3) puxou as perdas do dia.

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Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br

Entre os papéis de maior peso, Vale (VALE3) subiu apesar da fraqueza do minério de ferro, enquanto Petrobras (PETR3; PETR4) terminou no azul, na expectativa dos números do segundo trimestre previstos ainda para esta noite.

Mercados internacionais

Em Nova York, os índices fecharam sem direção única. O Dow Jones caiu 0,51%, a 43.968,64 pontos; o S&P 500 recuou 0,08%, a 6.340,00 pontos; e o Nasdaq avançou 0,35%, para 21.242,70 pontos, renovando máxima nominal histórica.

O presidente Donald Trump confirmou a indicação de Stephen Miran para o Federal Reserve, em substituição a Adriana Kugler, que renunciou na semana passada. Após o anúncio, a ferramenta FedWatch, do CME Group, apontou 93,2% de probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos EUA, atualmente entre 4,25% e 4,50% ao ano. Investidores também aguardam possíveis sanções de Washington a Moscou até sexta-feira, 8 de agosto, devido à ausência de cessar-fogo na Ucrânia.

Outros mercados

Na Ásia, o Nikkei registrou alta de 0,65% e o Hang Seng avançou 0,69%. Na Europa, o panorama foi misto. Destaque para o Banco da Inglaterra, que reduziu a taxa de juros de 4,25% para 4%, em decisão dividida; o índice Stoxx 600 subiu 0,92%, a 546,05 pontos.

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