Ibovespa futuro cede 0,20%, mas BTG vê tendência de alta; dólar futuro supera R$ 5,30

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São Paulo, 12 de novembro de 2025 – O contrato do Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25) encerrou o pregão desta quarta-feira com recuo de 0,20%, aos 159.645 pontos.

Segundo análise técnica do BTG Pactual, a tendência de alta permanece “bem definida”, sem indicação de correção no curto prazo. O banco avalia, porém, que o preço já está esticado para novas entradas, reduzindo a relação risco/retorno. Para investidores que mantêm posição, a visão segue positiva.

A instituição aponta primeiro suporte na média de 21 períodos, em 158.395 pontos, e projeta próximo alvo em 164.085 pontos.

Dólar futuro acompanha exterior e avança

O dólar futuro com vencimento em dezembro subiu 0,33%, cotado a R$ 5,313, voltando a negociar acima do suporte de R$ 5,300.

No mercado internacional, o índice DXY, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, avançava 0,05% por volta das 17h (horário de Brasília), aos 99,492 pontos.

Cenário externo

Os investidores acompanharam as tratativas para evitar a maior paralisação da máquina pública dos Estados Unidos. A Câmara dos Representantes deve votar ainda hoje um projeto de financiamento provisório do governo. Os republicanos, que têm maioria de 219 a 213 assentos, contam com o apoio do ex-presidente Donald Trump para aprovar a medida diante da resistência democrata.

Na segunda-feira (10), oito senadores democratas haviam se unido à oposição para aprovar proposta que estende o financiamento federal até 30 de janeiro, o que permitiria ao governo adicionar cerca de US$ 1,8 trilhão por ano à dívida atual de US$ 38 trilhões.

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Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br

O real também sentiu a queda de quase 4% nos contratos futuros do petróleo Brent, registrada na sessão desta quarta-feira.

Fatores internos

No Brasil, as expectativas sobre a trajetória dos juros influenciaram a movimentação do câmbio. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterou que a autoridade monetária persegue a meta de inflação de 3% e que suas comunicações não antecipam os próximos passos de política monetária.

Dados macroeconômicos também repercutiram: o setor de serviços avançou 0,6% em setembro frente a agosto, oitava alta mensal seguida e novo recorde da série histórica, superando as projeções de mercado.

Combinados, os fatores locais e externos direcionaram os contratos do índice e da moeda nesta quarta-feira.

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