O contrato futuro do Ibovespa para dezembro (WINZ25) encerrou a sessão desta quarta-feira, 17 de dezembro de 2025, em leve queda, aos xxx pontos. Analistas do BTG Pactual classificam a tendência de curto prazo como incerta; para retomada consistente de alta, o índice precisaria romper a faixa de 158.000 a 161.500 pontos.
Já o dólar futuro para janeiro (WDOF26) terminou o dia com pequena alta de xxx%. Segundo o BTG, os cenários de curto e médio prazo permanecem positivos para a moeda norte-americana, que ganharia força caso supere o intervalo entre 5,440 e 5,520 pontos.
Por volta das 17h, o índice DXY subia 0,17%, refletindo a expectativa pela divulgação, na quinta-feira, do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos.
No Brasil, investidores repercutiram declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião com ministros na Granja do Torto, em Brasília. Lula afirmou que o pleito de 2026 será “o ano da verdade” e cobrou definição de posicionamento político de sua equipe.
No campo eleitoral, agentes de mercado avaliam que a eventual candidatura de Flávio Bolsonaro poderia dividir a oposição, aumentando as chances de reeleição de Lula. Parte do mercado aposta que uma mudança no Palácio do Planalto traria perspectiva de ajuste fiscal, diante da trajetória ascendente da dívida pública sobre o PIB.
O cenário político pressionou a curva de juros brasileira. O volume financeiro no pregão do Ibovespa futuro somou R$ 29,4 bilhões, influenciado também pelo vencimento de opções sobre o índice e de contratos futuros.
Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br
Para José Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos, a maior probabilidade de vitória de Lula em 2026, diante do fortalecimento de Flávio Bolsonaro sobre Tarcísio de Freitas, reduz as expectativas de ajuste fiscal nos próximos anos, elevando os prêmios de risco.
Com isso, diminuíram as apostas de corte na taxa Selic, atualmente em 15% ao ano. De acordo com a analista Laís Costa, da Empiricus Research, a curva de juros passou a precificar pouco mais de 40% de chance de redução de 25 pontos-base na reunião do Banco Central em janeiro; na véspera, a probabilidade era de 65%.
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