O contrato de Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25) encerrou o pregão desta terça-feira, 25 de novembro de 2025, em alta de 0,50%, aos 157.390 pontos.
De acordo com análise técnica do BTG Pactual, o índice precisa superar, com volume, a região dos 158 mil pontos para retomar força compradora e recuperar o momentum de alta.
O dólar futuro para o mesmo vencimento (WDOZ25) caiu 0,20%, sendo negociado a R$ 5,383. No gráfico de 60 minutos, o contrato segue acima da média móvel de 200 períodos, situada em R$ 5,360, e testou recentemente a resistência de R$ 5,440. Segundo o BTG Pactual, esse comportamento pode sinalizar aumento da pressão compradora no curtíssimo prazo.
Por volta das 17h (horário de Brasília), o índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas fortes, recuava 0,48%, aos 99.666 pontos. O movimento refletiu a expectativa de afrouxamento monetário nos Estados Unidos.
A ferramenta FedWatch, do CME Group, apontava 84,7% de probabilidade de o Federal Reserve cortar os juros para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano. A chance de manutenção da taxa caía para 15,3%, ante 15,6% na véspera. Comentários de dirigentes do Fed e indicadores econômicos reforçaram essa precificação. Entre eles, o diretor Stephen Miran afirmou que a deterioração do mercado de trabalho decorre do nível atual dos juros.
Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br
No Brasil, a política monetária também esteve no centro das atenções. Pela manhã, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, disse que uma elevação da Selic não faz parte do cenário-base da autoridade monetária. Já o presidente do BC, Gabriel Galípolo, destacou que o objetivo é perseguir o centro da meta de inflação, de 3%, e não o teto de 4,5%.
As declarações ajudaram a guiar os negócios no mercado futuro, somando-se às expectativas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.