Ibovespa recua com impasse comercial entre Brasil e EUA; veja cinco destaques do dia

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São Paulo, 24 de julho de 2025 (10h12) – O Ibovespa iniciou a sessão desta quinta-feira em queda de 0,47%, aos 134.725,51 pontos, refletindo a cautela dos investidores diante das negociações tarifárias entre Brasil e Estados Unidos.

No câmbio, o dólar à vista subia 0,12% às 10h05, negociado a R$ 5,5306, em um ambiente de baixa liquidez e atenção às conversas em Washington.

Veja os cinco assuntos que concentram as atenções do mercado nesta manhã:

1. Tarifa de 50% pode entrar em vigor em 1º de agosto

Sem consenso até agora, Brasília e Washington seguem discutindo a tarifa de 50% anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que um plano de contingência já foi concluído pelos ministérios da Fazenda, Relações Exteriores e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana. O tema também foi levado à Organização Mundial do Comércio, onde o Brasil obteve apoio de mais de 40 países.

2. Trump visita o Federal Reserve

Em meio a críticas frequentes ao presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, Trump realiza hoje uma visita ao Federal Reserve. O republicano pressiona pela redução mais agressiva dos juros e chegou a chamar Powell de “idiota” nesta semana.

3. Pedidos de auxílio-desemprego recuam nos EUA

Os novos pedidos semanais de seguro-desemprego caíram 4 mil, para 217 mil, na semana encerrada em 19 de julho. A projeção de economistas consultados pela Reuters era de 226 mil solicitações.

Imagem: Juliana Caveiro via moneytimes.com.br

4. BCE mantém juros

Após oito cortes em um ano, o Banco Central Europeu manteve a taxa básica em 2%. A autoridade monetária aguarda mais clareza sobre as tratativas comerciais entre União Europeia e Estados Unidos.

5. Brava Energia consolida bloco de 20,8% das ações

Um novo acordo de acionistas na Brava Energia reúne detentores de 96,7 milhões de ações ordinárias, equivalentes a 20,82% do capital. O grupo promete atuação coordenada em votações e decisões estratégicas, mas não altera o controle da companhia.

O mercado segue monitorando esses desdobramentos ao longo do dia.

Com informações de Money Times