Instituições tradicionais dos EUA devem ampliar exposição ao Bitcoin até o fim do ano, diz Jordi Visser

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São Paulo – O veterano de Wall Street e analista macroeconômico Jordi Visser afirmou que as instituições financeiras tradicionais dos Estados Unidos planejam aumentar suas alocações em Bitcoin (BTC) antes de 31 de dezembro. A declaração foi feita durante entrevista ao investidor Anthony Pompliano, publicada no YouTube no último sábado.

“Entre agora e o final do ano, as carteiras do setor de finanças tradicionais vão elevar a parcela destinada ao Bitcoin para o próximo exercício”, disse Visser. Segundo ele, essa mudança deve ocorrer principalmente no quarto trimestre, período em que parte do mercado discute se o preço da criptomoeda atingirá o pico do atual ciclo.

A projeção de Visser surge poucos meses após pesquisa conduzida por Coinbase e EY-Parthenon, divulgada em 18 de março, segundo a qual 83% dos investidores institucionais consultados pretendem ampliar a exposição a criptoativos em 2025. Já em maio, a gestora Bitwise estimou que o Bitcoin pode receber US$ 120 bilhões em novos aportes até 2025 e US$ 300 bilhões até 2026.

Dados da Farside mostram que os ETFs spot de Bitcoin negociados nos EUA registraram entradas líquidas de aproximadamente US$ 2,33 bilhões nos últimos cinco dias, acumulando US$ 56,79 bilhões desde o lançamento desses produtos, em janeiro de 2024.

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O interesse corporativo também tem crescido. Segundo o BitcoinTreasuries.NET, empresas listadas em bolsa detêm, atualmente, cerca de US$ 117,03 bilhões em Bitcoin em seus balanços.

Sobre o comportamento do preço, Visser preferiu não cravar projeções, mas disse gostar da configuração dos gráficos. Ele sinalizou otimismo com “mini-rompimentos” em várias criptomoedas e destacou que aguarda o Ethereum superar consistentemente a faixa de US$ 4.000 — a máxima histórica está perto de US$ 5.000. Para o analista, um movimento sustentável exigiria que todo o ecossistema acompanhasse, citando Dogecoin e Sui como exemplos.