Relatório da CoinDCX aponta diversificação das carteiras cripto de investidores indianos em 2025

Criptomedas8 horas atrás8 Visualizações

Nova Délhi, quinta-feira — O relatório anual da exchange indiana CoinDCX mostra que, em 2025, os usuários da plataforma estão adotando estratégias de investimento mais amplas e de longo prazo no mercado de criptoativos.

Mais tokens por investidor

De acordo com o documento divulgado nesta quinta-feira, o cliente médio da CoinDCX mantém agora cerca de cinco tokens em sua carteira, contra dois a três em 2022. O levantamento indica ainda que:

  • ativos de layer-1 respondem por 43,3% do volume das carteiras;
  • Bitcoin (BTC) representa 26,5% dos recursos alocados;
  • memecoins correspondem a 11,8% das posições.

Perfil etário e participação feminina

A idade média dos usuários subiu para 32 anos, com a geração millennial superando a geração Z em número de investidores. Ainda assim, o grupo de 18 a 24 anos permanece ativo, principalmente em narrativas emergentes como redes layer-2, memecoins e tokens não fungíveis (NFTs).

Embora os homens continuem maioria, a participação feminina dobrou em relação ao ano anterior. Segundo a CoinDCX, investidoras ampliaram suas carteiras além de BTC e Ether (ETH), incluindo ativos como Solana (SOL) e Sui (SUI).

Visão da empresa

Em comunicado, o cofundador Sumit Gupta afirmou que o mercado indiano “já está confortável com ativos financeiros” e que as criptomoedas representam “a próxima fronteira natural” para os traders do país.

Relatório da CoinDCX aponta diversificação das carteiras cripto de investidores indianos em 2025 - Imagem do artigo original

Imagem: cointelegraph.com

Tamanho da plataforma

Fundada em 2018 e apoiada por investidores como a Coinbase, a CoinDCX declara possuir mais de 20 milhões de usuários cadastrados, atuando como uma das principais portas de entrada para o mercado cripto na Índia.

Ampla adoção, mas pouca profundidade

Dados do relatório State of Crypto, publicado em outubro pela a16z Crypto, mostram que a atividade on-chain cresce mais rápido em países em desenvolvimento, com a Índia liderando métricas como uso de carteiras móveis. Por outro lado, o tráfego web relacionado a tokens permanece entre os mais baixos. Para Gupta, isso revela uma adoção “ampla, porém ainda rasa”, indicando espaço para educação, inovação e expansão do setor.

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