As taxas oferecidas pelos títulos do Tesouro Direto abriram em queda na manhã desta segunda-feira (10), refletindo o maior apetite por risco no mercado internacional após avanços no Congresso dos Estados Unidos para encerrar a paralisação parcial do governo que já dura 40 dias.
No domingo (9), o Senado norte-americano aprovou uma proposta que prevê o financiamento do governo federal até 30 de janeiro. A iniciativa ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados e, em seguida, ser sancionada pelo presidente Donald Trump, processo que pode levar alguns dias.
Nesse ambiente, investidores ampliaram a procura por papéis de longo prazo, pressionando as taxas para baixo. O Tesouro IPCA+ 2050 viu seu retorno cair de 6,92% para 6,88% ao ano, o nível mais baixo desde agosto.
Entre os demais títulos indexados à inflação, o Tesouro IPCA+ 2029 recuou de IPCA + 8,01% para IPCA + 7,94%, enquanto o IPCA+ 2040 passou de IPCA + 7,20% para IPCA + 7,16%. Nos prefixados, as taxas também cederam: o Tesouro Prefixado 2028 diminuiu de 13,13% para 13,08% ao ano; o Prefixado 2032, de 13,65% para 13,60%; e o título com juros semestrais e vencimento em 2035, de 13,78% para 13,73%.
Imagem: infomoney.com.br
Para quem já possui esses papéis na carteira, a queda nos rendimentos tende a valorizar os títulos, dependendo da taxa de compra.
Tesouro Selic 2028: Selic + 0,0491%
Tesouro Selic 2031: Selic + 0,1022%
Tesouro Prefixado 2028: 13,08% ao ano
Tesouro Prefixado 2032: 13,60% ao ano
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035: 13,73% ao ano
Tesouro IPCA+ 2029: IPCA + 7,94%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035: IPCA + 7,48%
Tesouro IPCA+ 2040: IPCA + 7,16%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2045: IPCA + 7,20%
Tesouro IPCA+ 2050: IPCA + 6,88%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2060: IPCA + 7,12%