Larry Kudlow diz que Donald Trump faz previsões econômicas mais precisas que economistas do Fed

Dificuldades e desafios3 dias atrás18 Visualizações

O apresentador da Fox Business e ex-assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, declarou que o ex-presidente Donald Trump apresenta projeções econômicas mais acertadas do que todos os economistas do Federal Reserve (Fed) juntos.

Durante o programa “Kudlow”, o comentarista destacou que, ao longo do último ano, o Fed reduziu a taxa básica em 175 pontos-base, posicionando-a atualmente entre 3,5% e 3,75%. Na reunião mais recente, ocorreram três votos divergentes: Stephen Miran — indicado por Trump — defendeu corte de meio ponto; Austan Goolsbee — nomeado na gestão Obama — votou contra qualquer redução, mesma posição de Jeffrey Schmid, do Fed de Kansas City.

O mercado reagiu de forma positiva à decisão. O índice Dow Jones avançou cerca de 500 pontos, o S&P 500 aproximou-se de um novo recorde e os rendimentos dos títulos recuaram, com o Treasury de 10 anos caindo 3,5 pontos-base.

Trump defende cortes mais profundos

Em encontro com empresários, Trump afirmou em tempo real que “crescimento não significa inflação” e que a economia norte-americana poderia superar a faixa de 3% a 4% de expansão. Segundo Kudlow, o ex-presidente considera que o corte promovido pelo Fed foi “um número pequeno que poderia ter sido pelo menos dobrado”.

Projeções do Fed x estimativas de Kudlow

As estimativas do Fed para 2025 indicam crescimento de 2,3%, retornando ao patamar de 1,8% nos anos seguintes, enquanto a inflação se moveria gradualmente rumo a 2%. Para Kudlow, esses números “são risíveis”.

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Imagem: Larry Kudlow FOXBusiness via foxbusiness.com

Ele sustenta que, nos últimos três anos, a produtividade cresceu 2,1% ao ano, e a força de trabalho, 1,3% ao ano, combinação que implicaria expansão potencial de 3,4% do PIB real. O comentarista acrescenta que a adoção de inteligência artificial, além da agenda de Trump — cortes de impostos, desregulamentação, expansão energética e acordos de comércio “recíprocos” —, poderia elevar ainda mais esse resultado.

Energia e inflação

Kudlow ressaltou a visão “centrada na energia” de Trump para controlar preços. Segundo ele, a cotação do barril de petróleo recuou de US$ 80 para US$ 60 este ano, queda de 25%, movimento que ainda não se refletiu integralmente no Índice de Preços ao Consumidor (CPI). O analista acredita que valores de gasolina abaixo de US$ 3 devem aliviar a inflação e impulsionar o PIB.

Combinando custos de energia menores, ganhos de produtividade e estímulos do lado da oferta, Kudlow conclui que é possível alcançar 4% de crescimento com inflação inferior a 2%, reforçando a tese de que Trump seria “um observador do Fed” mais eficiente do que os próprios economistas da autoridade monetária.

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