Levantamento do Instituto Datafolha encomendado pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) indica que 74% dos brasileiros planejam adquirir o presente do Dia das Crianças em lojas físicas neste ano. O índice supera os 69% registrados em 2024.
A preferência é mais acentuada na região Norte, onde 80% mencionam o comércio presencial, seguida pelo Nordeste, com 78%. Nas áreas metropolitanas, o percentual chega a 71%.
O estudo ouviu 1.934 pessoas em todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro de um intervalo de confiança de 95%.
Entre os entrevistados, 38% pretendem usar cartão para pagar pelos presentes. Do total, 22% darão preferência ao cartão de crédito e 16% ao débito. Entre os usuários de crédito, 60% planejam parcelar a compra.
Segundo o Datafolha, 68% dos brasileiros devem comprar algum presente, com gasto médio estimado em R$ 219 — valor inferior aos R$ 231 desembolsados em 2024. A data deve movimentar cerca de R$ 18,9 bilhões no comércio e em serviços.
Apesar da dominância das lojas físicas, 27% dos consumidores optam pelo comércio eletrônico. O canal digital é mais procurado por homens (28%) e por jovens de 18 a 34 anos, faixa que concentra 36% dos compradores de 18 a 24 anos e 33% dos de 25 a 34 anos.
Nas classes A/B, 60% pretendem ir a lojas físicas, enquanto 41% consideram o on-line. Já nas classes D/E, 81% preferem o ponto de venda presencial, contra 16% que escolhem a internet.
Imagem: redir.folha.com.br
O Sudeste apresenta o maior valor médio de intenção de compra, com R$ 248. O Centro-Oeste (R$ 217) fica próximo da média nacional, enquanto Norte e Nordeste registram R$ 196 cada. O Sul aparece com o menor tíquete, R$ 192.
No recorte regional, o Nordeste lidera a intenção de presentear (74%), seguido por Centro-Oeste e Norte (ambos com 71%). O Sul marca 66%, e o Sudeste, 63%.
No Sudeste, 47% dos consumidores preferem pagar com cartão. Na faixa etária de 45 a 59 anos, o plástico também é majoritário, com 41%. Entre mulheres e integrantes das classes A/B, o percentual sobe para 39% e 57%, respectivamente.
As entrevistas foram realizadas em setembro, às vésperas do Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro.