A Mastercard lançou, nesta segunda-feira (20), o World Legend, cartão de crédito criado para consumidores de “altíssima renda” – segmento que reúne o 1% mais rico do Brasil e concentra 27% da renda nacional.
Segundo a empresa, o público-alvo tem renda média anual de R$ 4,6 milhões e cresce cinco vezes mais rápido que o restante da população. O novo produto foca em três pilares: gastronomia, entretenimento e viagens.
O World Legend será emitido inicialmente por Banco do Brasil, Itaú, BTG, C6, PicPay, Sicoob e Sisprime. Um oitavo parceiro deve ser anunciado até o fim da semana, informou o presidente da Mastercard Brasil, Marcelo Tangioni.
Entre as vantagens estão:
A Mastercard também prepara a reabertura do lounge VIP no aeroporto de Guarulhos (Cumbica), prevista para o próximo mês. O espaço contará com menu assinado pelo chef Alex Atala, área de relaxamento, spa e salas de degustação de vinhos e uísques.
Em parceria com o Guia Michelin, o cartão oferece serviço de manobrista gratuito em 12 restaurantes de São Paulo e Rio de Janeiro, entre eles D.O.M., Jun Sakamoto, Maní e Tangará Jean-Georges.
Os portadores também terão curadoria de arte da galeria Nara Roesler, com encontros com artistas e acesso prioritário a feiras como SP-Arte e Art Basel (Suíça, França e Estados Unidos), além de eventos em Nova York.
Imagem: redir.folha.com.br
A novidade chega primeiro aos Estados Unidos (lançamento em julho) e agora ao Brasil, terceiro maior mercado da Mastercard no mundo. O vice-presidente de produto, Leonardo Linhares, afirmou que o objetivo é posicionar a marca entre consumidores de grande influência, com emissão limitada de cartões.
Cada banco definirá a política de pontos e o valor da anuidade.
A Mastercard responde por 51% das transações com cartões no Brasil, mas vê essa participação encolher desde a criação do Pix em 2020. Dados do Banco Central mostram que o Pix representa 51% das operações em quantidade; o crédito caiu de 20% para 14% e o débito, de 26% para 11%.
Para Tangioni, o World Legend busca reforçar a presença da empresa em um grupo que “concentra parte importante do dinheiro no país”, mais do que aumentar o volume transacionado.