Mini-índice fecha em baixa de 0,50% e dólar futuro recua 0,70% após realização de lucros

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São Paulo, 12 de setembro de 2025 – O contrato futuro do Ibovespa, conhecido como mini-índice (WINV25), encerrou o pregão desta sexta-feira em queda de 0,50%, aos 144.140 pontos, interrompendo a sequência de altas que havia levado o ativo a testar recordes históricos.

Perspectiva técnica

Análise do BTG Pactual indica que a tendência de curto prazo permanece positiva, com todas as médias móveis inclinadas para cima e atuando como suportes dinâmicos. O próximo alvo apontado pelos analistas é 146.700 pontos, enquanto os suportes mais próximos estão em 144.180 pontos – patamar atual – e na média de 200 períodos, em 141.500 pontos.

Dólar futuro recua

O contrato de dólar para outubro registrou baixa de 0,70%, negociado a R$ 5,374. De acordo com o BTG, o ativo rompeu o suporte de 5.400 pontos, movimento que abre espaço para testes em 5.200 e 5.000 pontos.

Cenário externo

As atenções dos investidores seguem voltadas ao Federal Reserve, que pode anunciar na próxima semana o primeiro corte de juros em nove meses. Na véspera, os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos somaram 263 mil, acima da projeção de 235 mil, reforçando sinais de desaceleração econômica e pressionando para baixo os rendimentos dos Treasuries.

Impacto político e doméstico

No Brasil, o mercado reagiu à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal. Apesar do receio de eventuais retaliações comerciais por parte dos Estados Unidos, nenhuma medida imediata foi anunciada. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, declarou que Washington “responderá adequadamente”, sem detalhar possíveis ações. Segundo Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos, investidores aguardavam posicionamento mais firme do ex-presidente Donald Trump, o que não se concretizou.

Mini-índice fecha em baixa de 0,50% e dólar futuro recua 0,70% após realização de lucros - Imagem do artigo original

Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br

Entre os indicadores locais, o IBGE informou que o volume de serviços subiu 0,3% em julho, na comparação com junho, marcando a sexta alta mensal consecutiva. Na base anual, o avanço foi de 2,8%, superando a estimativa de 2,6% dos economistas.

Combinados, esses fatores contribuíram para o movimento de realização de lucros e ajuste de posições no mercado futuro nesta sexta-feira.

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