Mini-índice encerra sessão praticamente estável e minidólar recua em dia de queda nos juros futuros

Ações8 minutos atrás6 pontos de vista

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São Paulo, 25 de agosto de 2025 – O contrato futuro do Ibovespa com vencimento em outubro (WINV25), conhecido como mini-índice, fechou a segunda-feira próximo da estabilidade, com avanço de 0,08%, aos 140.860 pontos. Já o minicontrato de dólar para setembro (WDOU25) recuou 0,29%, cotado a R$ 5,4215.

Inflação em queda sustenta juros mais baixos

O movimento no mercado doméstico foi influenciado pela nova redução das projeções de inflação. O Boletim Focus, divulgado nesta manhã pelo Banco Central, apontou a 13ª revisão consecutiva para baixo no IPCA de 2025, agora estimado em 4,86% ante 4,95% na semana anterior.

Com a expectativa menor de inflação, a curva de juros cedeu: o DI para janeiro de 2026 perdeu 1 ponto-base, a 14,88%, enquanto o contrato para janeiro de 2030 caiu 11 pontos, encerrando a 13,37%.

Outras estimativas do Focus

O relatório também mostrou ajuste na projeção para o PIB de 2025, de 2,21% para 2,18%. A previsão para o dólar no fim do próximo ano foi mantida em R$ 5,59, e a taxa Selic esperada permaneceu em 15% ao ano.

Expectativa para o IPCA-15 de agosto

Investidores aguardam a divulgação do IPCA-15, prévia da inflação oficial, que sai nesta semana. O mercado prevê queda de 0,21% em agosto, depois de alta de 0,33% em julho.

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Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br

Divergência frente ao exterior

Apesar da queda do minidólar no Brasil, o índice DXY — que mede o desempenho da divisa norte-americana ante seis moedas fortes — avançava 0,78%, aos 98.491 pontos, por volta das 17h. A valorização das commodities, que favorece países exportadores como o Brasil, ajudou a conter a pressão sobre o real.

Cenário internacional

Em Nova York, os principais índices terminaram no negativo, refletindo realização de lucros recentes e as incertezas em torno das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, mediadas pelos Estados Unidos.

Commodities firmes, alívio na inflação projetada e recuo nos juros futuros definiram o tom dos negócios nesta primeira sessão da semana.

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