São Paulo, 27 de agosto de 2025 – O contrato futuro do Ibovespa com vencimento em outubro (WINV25) encerrou o pregão desta quarta-feira em alta de 0,70%, aos 141.435 pontos. No mesmo horário, o dólar futuro para setembro (DOLC1) recuou 0,32%, negociado a R$ 5,42.
Os investidores repercutiram a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em julho, foram abertas 129.775 vagas formais, abaixo das 166.621 registradas em junho e da expectativa de 135.577 postos projetada por economistas consultados pela Reuters. O resultado foi o mais fraco desde março, quando foram criadas 79.521 vagas, e o pior para um mês de julho desde 2020, que registrou 108.476 contratações.
O desempenho mais fraco do mercado de trabalho contribuiu para a queda dos juros futuros, diante da percepção de desaceleração mais rápida da economia.
Também influenciou o pregão a participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento da Fenabrave, na capital paulista. Galípolo afirmou que a inflação caminha “de forma lenta” para a meta de 3% e defendeu a manutenção da taxa Selic em patamar restritivo por um período prolongado, indicando que decisões não devem se basear em dados pontuais.
No exterior, o índice DXY — que compara o dólar a uma cesta de seis moedas internacionais, incluindo euro e libra — recuava 0,02%, para 98.209 pontos às 17h (horário de Brasília), contribuindo para o movimento de baixa da divisa no mercado futuro doméstico.
Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br
O avanço do mini-índice também acompanhou o tom positivo das bolsas de Nova York, que registraram ganhos ao longo do dia.
O pregão foi encerrado sem novos indicadores relevantes até o fechamento.