São Paulo, 15 de setembro de 2025 – O contrato futuro do Ibovespa com vencimento em outubro (WINV25) fechou esta segunda-feira em alta de 0,45%, aos 144.785 pontos, renovando a máxima histórica próxima dos 145 mil pontos. No mesmo pregão, o dólar futuro para outubro caiu 0,68% e terminou cotado a R$ 5,33763.
De acordo com analistas do BTG Pactual, o mini-índice mantém trajetória de topos e fundos ascendentes. O rompimento da resistência em 144.300 pontos, alcançado hoje, abre espaço para alvos em 145.700 e 147.700 pontos. Os suportes mais próximos permanecem em 143.000 e na média móvel de 200 períodos, situada em 141.855 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar futuro perdeu um nível de suporte na sexta-feira anterior. As médias móveis continuam apontando para baixo, com novos pisos técnicos em R$ 5,335 — patamar próximo do fechamento de hoje — e, posteriormente, em R$ 5,300.
Os movimentos de preços foram sustentados pelo otimismo dos investidores diante da chamada “Super Quarta”. O Federal Reserve divulga na quarta-feira (17) sua decisão monetária e é esperado o primeiro corte de 0,25 ponto percentual em nove meses, o que reduziria a taxa dos atuais 4,25%-4,50%. O mercado também aguarda as novas projeções econômicas do banco central norte-americano e a entrevista coletiva do presidente Jerome Powell.
Em paralelo, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil reúne-se na mesma data. Dados domésticos de atividade reforçam apostas de que o ciclo de queda da Selic possa ter início apenas em 2026.
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O IBC-Br, considerado prévia do PIB, apontou recuo de 0,5% na atividade econômica em julho frente a junho, marcando a terceira queda consecutiva. Economistas consultados pela Reuters previam retração de 0,2%. A divulgação contribuiu para a queda das taxas dos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DIs).
No cenário externo, o índice DXY — que compara o dólar a uma cesta de seis moedas — cedeu 0,29% e fechou a 97.328 pontos, refletindo a perspectiva de juros menores nos Estados Unidos.