Ao chegar ao período de usufruir da previdência privada, o participante precisa definir de que maneira o dinheiro acumulado será transformado em pagamentos mensais. A decisão envolve critérios como estabilidade, flexibilidade e proteção familiar, segundo a especialista em investimentos Clara Sodré.
A legislação brasileira permite sete formatos principais de recebimento:
Renda vitalícia – garante pagamentos mensais enquanto o titular viver.
Renda vitalícia com prazo mínimo garantido – assegura benefício vitalício, mas garante um período de pagamento previamente definido mesmo em caso de falecimento.
Renda vitalícia com reversão ao beneficiário – após a morte do titular, o valor passa a ser creditado ao dependente indicado.
Renda por prazo certo – estabelece depósitos mensais durante um período selecionado, independentemente do tempo de vida do participante.
Renda temporária – oferece pagamentos por tempo determinado ou até o falecimento, conforme o regulamento do plano.
Renda financeira – mantém o saldo aplicado; o valor mensal varia conforme o desempenho dos investimentos.
Imagem: infomoney.com.br
Combinação de rendas – permite dividir o patrimônio entre duas ou mais modalidades, equilibrando garantia e liberdade de gestão.
De acordo com Clara Sodré, a seleção da modalidade deve considerar:
A especialista destaca que “o investidor brasileiro passou a olhar mais para o longo prazo”, o que impulsiona a procura por formatos que combinem estabilidade e controle.
Antes de formalizar a opção, o participante pode responder:
A partir dessas respostas, torna-se possível alinhar o tipo de renda ao estilo de vida e ao grau de segurança pretendido.
Muitos planos permitem mudar de modalidade ou combinar formatos, como destinar uma fração à renda vitalícia e manter outra em renda financeira, acrescenta Clara Sodré. A recomendação é buscar orientação profissional para adequar o plano às necessidades de cada fase da vida.